Quando a bolsa é a vida

A insegurança alimentar atrai investimentos nas novas fronteiras agrícolas, uma pista livre para a estocagem de grãos em silo-bolsa decolar no Brasil
Quando a bolsa é a vida A insegurança alimentar atrai investimentos nas novas fronteiras agrícolas, uma pista livre para a estocagem de grãos em silo-bolsa decolar no Brasil

A guerra entre Rússia e Ucrânia, dois fornecedores globais de trigo, acendeu no Brasil o botão de alarme com uma dependência extrema: importações respondem por cerca de 60% do consumo nacional do grão. A explosão dos preços da commodity, esporeada pelo suprimento internacional desfalcado pelo conflito na Europa, vem tendo o condão de acelerar por aqui o desbravamento de novas fronteiras agrícolas no Norte/Nordeste, para tornar o quanto antes o país autossuficiente na triticultura. Esse senso de urgência cai feito dádiva no setor de silos-bolsa de polietileno (PE). “As novas regiões para o plantio têm enormes déficits de armazenagem e o silo-bolsa é ali a única modalidade de estocagem de grãos viável”, atesta Rodrigo Gerling, sócio e diretor da gaúcha Extraplast, que traz da Argentina essa solução tubular horizontal, aliás bem mais em conta que a silagem estática.
“O silo-bolsa também atua como alternativa à habitual insuficiência de caminhões para o agricultor escoar a produção colhida ou como meio para poder ofertá-la quando achar conveniente”, pondera Gerling. “No campo, a capacidade de estocagem está em geral distante do local do cultivo e exposta a dificuldades como conseguir transporte para levar a safra, em especial nas novas terras para plantio”. Em meio à atual insegurança alimentar mundial, percebe Gerling, a abertura de fronteiras no Brasil, não só para trigo como para outros grãos também importados, como arroz, é simplificada por modernas tecnologias de plantio e variedades de sementes. “Mas essas facilidades exigem que se atinja a excelência no uso do silo-bolsa, preservando a qualidade do grão em áreas de clima tropical, de umidade afetada pela intensa oscilação térmica entre o dia e noite. Enfim, são novos desafios e oportunidades”.

Vizinhos mas diferentes
A estatura da Argentina, como pioneira e pela adesão recorde ao silo-bolsa na América do Sul, sempre contrastou com a discreta ascensão dessa estocagem na colossal agricultura brasileira. Com alta milhagem de voo na comercialização do produto argentino por aqui, Gerling derruba esse comparativo, deixando claro que se tratam de duas realidades quase opostas. “O silo-bolsa ainda é uma tecnologia relativamente nova por aqui e países de clima frio, como Canadá e Argentina, foram pioneiros no seu uso, caso da estocagem de grãos úmidos praticada por eles desde os anos 1980”.
Com território onde prevalecem altas temperaturas, o Brasil se abriu logicamente mais tarde ao silo-bolsa e ainda transita na curva de aprendizado do bom uso do produto, com seus agricultores empenhados em evitar riscos de fermentação dos alimentos, principalmente milho e soja, sob climas tropicais, constata o diretor da Extraplast. “Os desenvolvimentos de máquinas e formulações de resinas e aditivos para produzir silos-bolsa passaram a ser mais estudados e implantados no Brasil”, comenta Gerling. Por muitos anos, ele rememora, a produção cerealista concentrou-se no Sul e, devido à maior capacidade disponível de estocagem estática, o silo-bolsa era visto ali como opção menos necessária. “Mas esse cenário está mudando, puxado pelas novas regiões desbravadas com apoio no manejo avançado de culturas e em sementes híbridas, de modo que o silo-bolsa surge agora como elemento fundamental, à sombra do déficit nacional de armazéns no meio rural e da restrita disponibilidade de caminhões em épocas de colheita para levar o grão à distribuição”.
As diferenças entre silo-bolsa no Brasil e Argentina também são culturais. Nesse contexto, uma derrapada por aqui foi a desconfiança com essa tecnologia inspirada no início pela entrada de material de baixa qualidade no campo. “Para piorar o drama, faltava informação técnica e experiência na instalação do silo-bolsa”, nota Gerling. “Não se trata apenas de embutir a colheita, mas de considerar critérios como a escolha do terreno, graus de umidade e pureza dos grãos ou o nível de estiramento do filme a ser respeitado”. Daí a importância, para o aumento do mercado e da cultura de utilização, de uma equipe habilitada para o pós-venda pelo fornecedor do silo de PE, sublinha o empresário. Prova final da falta de sentido em confrontar Brasil e Argentina é o volume de vendas de bolsas em cada país. “Na Argentina, o mesmo grão passa muitas vezes por três silos-bolsa – na propriedade, na trading e no porto – porque a carência de galpões no país é ainda maior que a nossa”, alega Gerling. “Além do mais, a pecuária argentina usa muito a bolsa para conservar a forragem, uma praxe no Brasil a cargo de outros tipos de silos”.

Barato caro
Uma corrente de analistas vê na falta de regulamentação um entrave para silo-bolsa desencabular no Brasil. Gerling não digere bem essa posição. “Normas ajudam, mas não bastam para garantir qualidade, pois o grande problema chama-se preço”, reitera. “Nos últimos anos, alguns transformadores entraram no ramo com produtos de padrão inaceitável, situação hoje agravada pela demanda inferior à capacidade produtiva de silo-bolsa”. Noves-fora, ele arremata, o mercado foi turvado por fornecedores de qualidade e preço baixos, uma estratégia aliás temerária para bancar o pesado investimento numa planta de silo-bolsa, podendo superar R$ 50 milhões”. O dirigente aprofunda os números. Hoje em dia, ele orça, um silo-bolsa padrão, de 9 pés (2,74 m) x 60 m x 250 micra sai em média por R$ 2.500 e, no caso de soja, armazena o equivalente a cerca de 3.300 sacos de 60 kg. Pelo preço atual da sacaria, ele estima, o montante do grão guardado supera R$ 500.000. “Pergunto então: qual agricultor topa comprar um silo-bolsa a preço correspondente a apenas 0,5% desse valor para proteger seu patrimônio?”, coloca Gerling. “É como se alguém adquirisse uma Ferrari e usasse um pé de manga como garagem; é muito arriscado! Precisamos alertar produtores e usuários de silo-bolsa para esse contrassenso, se não o consumo do produto periga até cair”. A propósito, ele encaixa, a presença no mercado de silos-bolsa importados e notórios pelo alto padrão, de origens como Israel e Argentina, “endossam a percepção de que preço não importa mais que a garantia da qualidade dada pela silagem ao grão acondicionado”.
De cinco anos para cá, dimensiona Gerling, mediante avanços em resinas virgens e aditivos, as propriedades mecânicas e químicas dos silos-bolsa progrediram, caso de tensionamento, resistência a rasgo e punctura e estabilização a intempéries. No entanto, ressalva o especialista, ainda é cedo para se cogitar espessuras inferiores a 220 micra. Quanto à vida útil, ele considera dois anos em média para o silo-bolsa prazo suficiente para resolver a questão de disponibilidade x comercialização do grão estocado. “São poucos os agricultores que demoram mais de um biênio para vender a colheita ensilada”, atesta o dirigente da Extraplast.

Garantia da qualidade
“O silo-bolsa já está consolidado no Brasil e sua participação de mercado e crescimento em relação ao tamanho da safra oscila conforme as variáveis da própria atividade, cuja trajetória marcada por anos de baixo e alto consumo deve manter esse crescimento mais natural e orgânico nos próximos anos ”, pondera Harti Lenhardt, gestor comercial da gaúcha Pacifil Brasil, considerada a única transformadora no país focada 100% na produção do silo-bolsa e dona de uma das maiores capacidades instaladas do segmento.
Por se tratar de um sistema relativamente novo, o silo-bolsa ainda carece de norma técnica de produção no Brasil, justifica Lenhardt. “A qualidade de um produto não é melhor devido a uma norma, vista apenas como uma referência”, ele argumenta. “O que realmente conta é que o produto cumpra todas as exigências de desempenho e não importa se é importado ou daqui – sua qualidade é responsabilidade do fabricante”. Neste ponto, o gestor da Pacifil destaca que o transformador nacional e consciencioso tem sempre a postos uma equipe especializada para qualquer tipo de ocorrência pós-venda. “A propósito, asseguro que que um silo-bolsa de baixa qualidade não perdura por muito tempo no mercado atual, por armazenar um valor muito importante em relação ao seu custo”.
Intensa exportadora de seus sistemas para conservar forragens e grãos seco e úmido sem perda de propriedades nutricionais, a Pacifil não se inquieta com a concorrência importada que, pela régua da Braskem, hoje responde por cerca de 30% das vendas internas de silos-bolsa. Em paralelo ao atrativo da qualidade, três das principais origens – Israel, México e Argentina – usufruem isenções tarifárias na internação contidas em acordos comerciais bilaterais. “Importação é prática comercial natural e relevante por equalizar a balança de oferta – demanda e estabilizar preços quando o mercado revela clara defasagem”, julga Lenhardt. “Sem o contrapeso do silo de fora, em regra acontece uma superoferta da alternativa doméstica prejudicial para o resultado de seus fornecedores e que, mais à frente, reduz a disponibilidade do produto no mercado”.

Vida útil na medida
A Pacifil divulga produzir 14 tipos de silos-bolsa, desde a versão de 5 pés x 60 m x 60-80 toneladas ao produto de 12 pés x 150 m x 830-860 toneladas. Utiliza apenas PEs lineares e de baixa densidade da Braskem em seus filmes blow coextrusados. Quanto à vida útil da bolsa, Lenhard reconhece o peso de eventos como as mudanças climáticas e o abrupto encarecimento da produção mundial de grãos, mas deixa claro que o prazo convencional de dois anos não motiva revisões. “Fatores como estes mencionados podem ensejar cogitações sobre a necessidade de aumentar a durabilidade do silo, por se lidar com alimentos de consumo constante e os intervalos entre as safras são bem inferiores a dois anos”, expõe. “Mas dificilmente alguém estocará grãos por várias safras; se estão armazenados é por que não há demanda e, sem ela, o produtor não volta ao mesmo cultivo”.
A demanda brasileira por trigo hoje ronda 12.7 milhões de t/a e a produção nacional não preenche além de 50%, um vácuo preocupante sob as atuais baixas no suprimento mundial de trigo provocadas pelo ataque de Putin à Ucrânia. Balanço dos testes e amostragens noticiado em junho respalda a Embrapa em sua crença de que o país atinge em 10 anos a autonomia em trigo através da migração do cultivo no Sul e Brasil Central para os pesquisados cerrados de Roraima, Maranhão, Piauí e Ceará. Com know how, insumos e condições climáticas ok nessas novas fronteiras, o agronegócio espera apenas por infraestrutura para esse cultivo para fazer a sua parte. Harti Lenhardt capta no ato o horizonte entreaberto para seu negócio. “Silo-bolsa é excelente alternativa para o produtor em novas áreas de plantio pela facilidade e versatilidade da sua implantação”.

 

Suíte presidencial para os grãos

Resinas, masters e aditivos que conferem requinte aos silos-bolsa

A revisão para cima das perspectivas para a oferta de milho e soja levou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a sustentar em julho que a safra de grãos 2021/2022, com produção de 272,5 milhões de toneladas, baterá em 6,7% a temporada anterior. A magnitude desse salto é engrandecida por ocorrer num exercício marcado por adversidades climáticas, sobretudo no Centro-Sul, região cara ao cultivo de milho e soja, as locomotivas do consumo brasileiro de silo-bolsa. Nessa mesma pegada, a Conab estima que a safra nacional de grãos cresceu 37% entre 2016 e 2021, quinquênio em que o mercado de silo-bolsa deu um super arranque de 203%, aponta rastreamento da Braskem, produtora de polietileno (PE) para esse sistema de armazenagem. “Como a taxa de expansão do silo-bolsa ganhou longe da de produção de grãos, fica evidente a ascensão no país dessa tecnologia de estocagem”, deduz Ana Paiva, responsável por desenvolvimento de mercado da plataforma Agro da empresa.
Ana contempla transformadores do Brasil com magna participação de 2/3 no mercado interno de silos bolsa, mérito da evolução da sua qualidade. “Ou seja, o agricultor tem testado e aprovado as bolsas nacionais, substituindo as importações”. Por essas e outras, ela acrescenta, a capacidade produtiva desse silo no país tem ampliado em linha com a demanda. “Aumentou em 2021 com a entrada de novos players e deve ocorrer o mesmo ainda este ano”.
Pioneira nessa estocagem na América do Sul, a Argentina aloja metade da sua produção de grãos em silo-bolsa, deixando no ar a pergunta sobre a razão de o Brasil não abraçar esse armazenamento com a mesma intensidade. Ana Paiva explica com diferenças culturais e uma singularidade técnica. Quando o grão armazenado no silo-bolsa apresenta teor mais alto de umidade, esclarece a especialista, sua evaporação e condensação são causadas pela variação térmica durante o dia e noite, gerando assim um ambiente propício à proliferação de fungos, ruinosa para a qualidade do alimento guardado. “Aqui no Brasil, grande parte da safra de soja é colhida numa época de estação chuvosa, razão do teor mais elevado de umidade que não recomenda embutir o grão no silo-bolsa”, esclarece Ana. “Já na Argentina inexiste este entrave porque a colheita de soja acontece em período de pouca chuva”. Transpondo o caso para o milho, a técnica argumenta que grande parte da sua produção brasileira (segunda safra) é colhida em estação de seca e, por tabela, com baixos teores de umidade, razão da liderança do silo-bolsa na armazenagem do cereal.
Polietilenos de baixa densidade (PEBD) e linear (PEBDL) regem os filmes de três camadas coex do silo-bolsa, por corresponderem à performance mecânica idealizada. “A Braskem já estrutura uma pesquisa para desenvolver grades eliminadores da evaporação e condensação de água no interior da bolsa, permitindo a estocagem de grãos com teores maiores de umidade”, antecipa Ana Paiva.

Blindagem microbiana
Produções recordes de grãos e um déficit de seu armazenamento que, calcula a Conab, chegou a 122 milhões de toneladas por safra em 2021 desembocam na procura acesa por silos-bolsa. Segundo a consultoria Vinculum Agro, o túnel horizontal de PE foi introduzido no Brasil em 2003 e sua penetração é ilustrada pelo armazenamento de 20 milhões de toneladas em 2019, devendo embutir 60 milhões em 2025. “Os transformadores de silos-bolsa devem acompanhar a demanda não só em quantidade, mas aprimorando a eficiência e segurança dessa via de estocagem”, considera Douglas Daniel Vieira da Silva, sócio executivo da fabricante de aditivos S3 Nano.
Para proporcionar um plus na qualidade desses silos, ele acena cm novas tecnologias de aditivos antimicrobianos e anti UV. Quanto aos primeiros, ele assinala a preocupação nos cultivares com o surgimento de microorganismos mais resistentes. “Mesmo no ambiente com baixo teor de oxigênio e hermeticamente fechado do silo-bolsa, podem proliferar bactérias, fungos e vírus contaminantes”, expõe Silva. “ Incorporados na matriz de PE, nossos agentes bactericidas baseados em nanotecnologia afastam este risco de perda da colheita, possibilitando até um tempo maior de estoque até a comercialização”.
Quanto às tecnologias anti UV, Silva esclarece que os agentes convencionais têm como base o negro de fumo e entre suas desvantagens ele ressalta a cor preta e o elevado teor de aplicação no filme do silo-bolsa. A S3 Nano, ele encaixa, embarca na corrente pró substituição do negro de fumo por compostos inorgânicos garantidores de maior absorção e reflexão dos raios em todo o espectro ultravioleta, resultando em prolongada barreira anti UV. Entre essas soluções no seu portfólio, o dirigente destaca a linha de aditivos atóxicos e não voláteis UVBLOCK, de baixo teor de dosagem, excelente compatibilidade com a matriz de PE e alta vida útil, contribuindo para reduzir a temperatura interna da bolsa, ponto a favor para a conservação dos cereais.

Clima e defensivos
Estabilizantes UV mais resistentes a defensivos aplicados nos grãos destoam entre os auxiliares mais procurados pelos transformadores de silos-bolsa que batem à porta da Aditive, distingue o supervisor de laboratório Marcos Rocha Lins. “O desempenho desses absorvedores UV é atestado na sua incorporação a nossos masters branco e preto com tamanho de partícula e revestimentos apropriados para auxiliarem na prolongada preservação das camadas da bolsa”, assinala o técnico.
Formadora da opinião mundial em materiais auxiliares, a Basf depara no Brasil com requisitos de performance mais exigentes para suas formulações anti UV para agrofilmes tipo os do silo-bolsa. “As mudanças climáticas influem no dimensionamento desses filmes, para resistirem melhor às intensas radiações UV”, atesta Daniella La Torre, especialista em aditivos para plástico no Brasil da corporação alemã. “Também pesa nos desenvolvimentos a busca por mais resistência química para esses aditivos anti UV, reação à tendência de uso de agroquímicos nas áreas onde silos-bolsa são instalados”. Aditivos convencionais não têm resistência química para suportar o efeito desses defensivos sem romper e as soluções da Basf preenchem essas expectativas com sua tecnologia NOR-HALS”, fecha Daniella.

Excelência na silagem
Marca registrada da face interna do silo-bolsa, a camada preta é um reduto caro a negro de fumo na plasticultura. Produtora múlti do pigmento, a Birla Carbon tem acusado a procura por colorantes mais limpos e voltados para melhorar a dispersão no uso em filmes para silo-bolsa, atesta o coordenador de vendas Leonardo Fernandes Luiz de Souza. “Outras exigências para essa aplicação são o menor tamanho de partícula e maior cobertura e profundidade da cor”, ele assinala. “Na nossa série Copeblack, os grades 711 e 690 são o pigmento padrão para silo-bolsa, mas também estamos lançando o negro de fumo Raven FCB, produzido em nossa fábrica na Bahia e caracterizado pelo baixo teor de resíduos, melhor dispersão e alta cobertura”.
Força propulsora em masterbatches, a componedora Termocolor recorre a negro de fumo para formular o concentrado preto que, junto com o master branco, fornece para silos-bolsa. O diretor comercial Wagner Catrasta assinala que o pigmento preto de baixo tamanho de partícula também facilita a produção do filme e informa utilizar PEBDL metalocênico como veículo desses dois concentrados. Na camada externa, ele nota, o master branco da Termocolor segue para silo-bolsa aditivado com estabilizantes UV, trunfo para preservar os grãos acondicionados, sem risco de aquecimento excessivo do interior do túnel de PE. Além de agentes antimicrobianos, Catrasta acena a silos-bolsa com os predicados de sua série de antioxidantes para casos de estocagem de produtos passíveis de gerar resíduos líquidos, como pesticidas.
A componedora Karina também é adepta da junção cor & aditivos para turbinar oa filmes coex para silo-bolsa. Entre as formulações standard no catálogo, o carro-chefe é o master MPEB Branco 111/60006-IE-AS. “Consta de um combo aliando dióxido de titânio especial, de maior resistência às intempéries, e aditivos anti UV e antioxidantes”, sintetizam Luis Carlos Pontelli Junior e Marcelo Anunciação, respectivamente supervisor de vendas e coordenador de assistência e desenvolvimento de produtos.

Mais que perfeito
Embora mola mestra global em PE, a LyondellBasell cintila no Brasil com o estado da arte em materiais auxiliares que ampliam a duração e segurança de silos-bolsa. “Em masters brancos resistentes às intempéries destaco o tipo Polybatch® LL 8110 CL IF por aumentar a reflexão da luz, proporcionar sombra, reduzir a temperatura do solo e por evitar o stress hídrico da cultura”, recomenda Roberto Castilho, diretor comercial para masterbatches, especialidades em pó e resinas especiais para a América do Sul. Quanto a masters pretos, a pedida são grades de excelente proteção UV, como Polyblak® 1423, dotado de partículas de apenas 19 mm. “Confere excelente cobertura, devido à sua fina dispersão”, enfatiza Castilho.
No compartimento específico da aditivação UV, o diretor se aferra ao grade Polybatch® LLUVS 33X. “Previne contra a degradação prematura do filme da bolsa, em virtude da exposição térmica e radiação ultravioleta na presença de defensivos”, enaltece Castilho. “É um agente adequado para trabalho em concentrações máximas de 2.500 ppm de enxofre, 100 de cloro e 50 de ferro, aplicações que, em geral, exigem alta resistência a agroquímicos”. •

 

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