O balanço impensável das máquinas e moldes da Itália

Apesar da Europa em crise, as vendas de equipamentos para plástico ferveram em 2022
Extrusora: entre as máquinas italianas mais exportadas no ano passado
Extrusora: entre as máquinas italianas mais exportadas no ano passado

2022 foi um ano que pisoteou a indústria europeia com os estorvos – ainda em cena- da guerra na Ucrânia, escassez de materiais e componentes e custos absurdos de energia. Pois mesmo com essa cruz nas costas, a indústria italiana de maquinário e moldes para plásticos e borracha desfrutou no último período de um balanço al dente, de perfeição merecedora de moldura e espaço nobre em show room.

Megafone do setor, a entidade Amaplast constata faturamento de 4,67 bilhões de euros no ano passado ou 5% acima do saldo anterior. Dessa receita, uma fatia de 70% coube às exportações e, no detalhamento, o restante da Europa acusou subida de 8% nas suas compras de equipamentos da Itália, enquanto as vendas externas para a América saltaram 12%. A propósito, o mérito desses dois dígitos provém da expansão de 33% nas remessas para a América Latina, tendo à frente Brasil, Colômbia, Chile e Peru. Por sua vez, as transações com os EUA recuaram 5%, em contraste com as vendas 35% mais gordas ao vizinho México. No tocante ao mercado asiático, a Amaplast constata exportações 9% superiores em receita aos resultados de 2021 e chama a atenção para a expansão de 24% no movimento para a Índia e declínio de 7% no caso da China. Do ângulo das categorias de maquinário, as extrusoras e sistemas de monofilamento foram os equipamentos mais exportados, enquanto os embarques de injetoras e termoformadoras encolheram, respectivamente, 19% e 22% em 2022.

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