Trinseo volta a ofertar negócio de estirênicos

Um ano depois da primeira tentativa, a proposta de venda fica mais sedutora
PS: mercados ameaçados por resinas de coleta e reciclagem facilitadas.
PS: mercados ameaçados por resinas de coleta e reciclagem facilitadas.

Sem notícias há muito tempo de aumentos da produção, criticado na economia circular por dificuldades na coleta e reciclagem e, por fim, afetado por mercados perdidos para PET e poliolefinas, o setor mundial de PS periga sofrer esvaziamento de petroquímicas. O botão vermelho acaba de ser pressionado pela norte-americana Trinseo. Em release ventilado em 4 de maio, a empresa reitera a disposição de tornar a vender seu negócio de estirênicos, ação iniciada em 2022 e que, segundo o CEO Franz Bosich, emperrou pela economia mundial destrambelhada e dificuldade de captar financiamentos no valor adequado dos ativos que a Trinseo quer se desvencilhar. Ocorre que, dessa vez, a empresa colocou mais cerejas no bolo de sua oferta. Em lugar da intenção original de só passar adiante o pacote inteiro, agora ela topa vender ativos individuais e negócios regionais. No cercado de PS, a Trinseo conta com fábricas na Bélgica, Alemanha, Hong Kong e Indonésia, além de uma planta de estireno na Holanda. Até o momento, segue incerto se a oferta incluirá a participação detida pela Trinseo, que  possui em partes iguais com Chevron Phillips Chemical no controle da joint venture Americas Styrenics LCC, uma das maiores petroquímicas do mundo em seu segmento, com cinco unidades de PS e uma do monômero nos EUA e uma do polímero na Colômbia. A Trinseo já fechou uma fábrica de estireno na Alemanha, vendeu uma unidade mexicana de chapa acrílica para a Plaskilite e, por ora, mantém a operação de ABS fora do plano de vendas de estirênicos.

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