Descartáveis nublam o balanço de PS

Embora as vendas para a linha branca estejam reagindo e a demanda geral entre janeiro e outubro tenha superado quase em 10% os números do mesmo período em 2018, o segmento brasileiro de poliestireno (PS) padece de margens declinantes, efeito também da valorização do dólar frente ao real, e depara com movimento em descartáveis complicado pela enchente de regulamentações ambientalistas contra plásticos de uso único.

Foi este o cenário agridoce para o polímero no país servido ao noticiário do portal Icis por Marcelo Natal, diretor comercial de estirênicos da Unigel, durante o encontro anual da Associação Petroquímica Latino Americana (Apla), realizado de 9 a 12 de novembro em Buenos Aires. Pelo andar da carruagem, o inferno astral imposto a PS pelo breviário da sustentabilidade tende a se adensar por aqui.

No plano mais imediato, a prefeitura de São Paulo já manifestou a intenção de proibir o uso de descartáveis plásticos em bares e restaurantes no maior centro consumidor do país. Por sua vez, a organização das corridas da Fórmula 1 alardeia na mídia o compromisso ambiental de evitar o consumo de descartáveis plásticos pelo público, iniciativa aliás possível de transbordar para outros eventos esportivos e de entretenimento.

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