< PreviousDezembro/2018 – Janeiro/2019plásticos em revista383 QUESTÕESPela voz corrente no campo, o mer-cado de defensivos saiu da seca no ano passado e deve manter o molejo no exercício atual. Estimativas cravam as vendas no platô de US$ 10 bilhões em 2018 contra US$ 8,9 bilhões em 2017. Mas o salto não eclipsa a parada de extrair lucro dos volumes comercializados. Greve dos caminhoneiros à parte, as margens dos produtores de defensivos foram molestadas no último período por estorvos como a vola-tilidade cambial e o fornecimento intermitente de determinados insumos da China. Com esse torniquete na rentabilidade e a dificuldade de repassar os reajustes recebidos, os fabrican-tes de agrotóxicos voltam-se mais ainda para podar custos. Dos ângulos da logística e do foco no negócio original, o clima é propício para delegar a terceiros especialistas o sopro in house (anexo à linha de envase) de emba-lagens de polietileno de alta densidade para defensivos. Na selfie atual, o setor alinha no país três plantas in house e outras operando bem próximas do cliente, aponta Gabriel Pires Gonçalves, presidente da Unipac, transforma-dora nacional pioneira, nos anos 1960, no reservatório plástico para pulverizador costal de agroquímicos. Hoje em dia, a Unipac forma opinião no segmento, dianteira acentuada ao final de 2018 com a inauguração da planta de sopro dentro da fábrica de defensivos da australiana Nufarm em Maracanaú, Grande Fortaleza, Ceará. Gonçalves detalha o empre-endimento nesta entrevista. 1Qual a bagagem acumulada pela Unipac no sopro in house?A Unipac já possui experiência em produção in house desde a década de 1990, quando implementou este modelo junto às empresas Kodak e Alimentos Wilson. Em 2009, expandiu a atividade para produtores agroquímicos, como a Syngenta, com planta de sopro in house em Paulínia, interior paulista. Em 2018 foi a vez da fábrica da Nufarm em Maracanaú, na qual investimos investiu mais de R$ 15 milhões e sua construção consumiu em torno de 12 meses, com inauguração oficial em 11 de dezembro último.As estruturas das nossas unidades na Syngenta e Nufarm são similares. Porém, cada projeto contém particularidades de-mandadas pelo cliente. Ou seja, seguimos um padrão de modelo de operação in house com as devidas customizações, de acordo com as necessidades de cada parceiro. 2 Por que a Nufarm Brasil decidiu re-passar à Unipac a produção interna de suas embalagens? O modelo de sopro in house não era novidade para a Nufarm, pois manteve por 10 anos contrato de suprimento de recipientes mono e coextrusados com outra empresa. No entanto, viemos construindo ao longo do tempo um bom relacionamento e atendendo o cliente com pontualidade e convencendo-o de nossa competitividade e capacidade técnica. A decisão da mudança da operação in house para a Unipac acon-teceu após o vencimento do contrato com a transformadora concorrente. No parque fabril que instalamos em Maracanaú, estão sendo produzidos desde frascos de um litro até bombonas de 20 litros com capacidade para envasar o portfólio quase completo de de-fensivos (fungicidas, herbicidas, inseticidas /acaricidas e produtos para tratamento de sementes). A operação também dispõe de controle das especificações dos materiais e estrutura para testes como os destinados a assegurar a qualidade na linha de produção.3 Como o agronegócio prima pelo crescimento linear e uma operação in house envolve estratégias de médio e longo prazo, em quanto tempo acha que a planta da Unipac em Maracanaú tende a ser ampliada?Cada um na suaUnipac prova conveniência do sopro in house para fabricantes de agroquímicosUNIPACGonçalves: segunda planta de sopro in house para agroquímicos.Embalagens da Nufarm: recipientes mono e coex de 1 a 20 litros.Pelo fato de o modelo de sopro in house exigir uma visão de longo prazo, tivemos que trabalhar com a Nufarm na construção de um plano de negócio para a viabilização des-se o projeto num cenário para os próximos cinco anos. Dentro dele, estão planejados mais investimentos. •Dezembro/2018 – Janeiro/2019plásticos em revista40FEIRAARBURG Ponta de lança mundial em tecnologias desde injeção à impressão 3D, a alemã Arburg ocupa a vitrine de seu estande com uma automatizada injetora híbrida para embalagens de parede fina em ciclo rápido e que incorpora sistema de rotulagem in-mould label (IML).AUTONICS DO BRASIL Focada na automação industrial para redutos como moldes, injeção, autopeças e produção e envase de embalagens, a empre-sa lança o sensor de visão VG-C (colorida). Munido de circuito integrado CMOS de 1/3 de polegada e lente focal efetiva de 8 mm, o novo sensor acena com inspeções de alinhamento, brilho, contraste, área, borda, comprimento, ângulo, diâmetro e número de objetos. Com iluminação integrada na cor branca, o lançamento permite a criação de até 32 configurações de grupo de trabalho e 64 pontos de inspeção por grupo. Outros recurso e facilidades englobam capacidade máxima de 60 frames por segundo, resolução de 752 x 480 pixels, trigger interno e externo, quatro entradas e quatro saídas (NPN ou PNP programável), e rede de comunicação ethernet com software de programação Vision Master, este fornecido gratuitamente. Dezembro/2018 – Janeiro/2019plásticos em revista41BAUMÜLLER O aumento da produtividade de injetoras, sopradoras e extrusoras norteia a trajetória da alemã Baumüller Nürnberg em automação industrial. Em seu estande, ela exibe seu poderio no segmento lançando uma servobomba com acoplamento direto e dois acionamentos da série b maXX: o tipo multieixos 5300 e o mono eixo 5500.BAUSANO DO BRASILNa ativa há 73 anos, a italiana Bausa-no monta desde 1999 extrusoras para com-postos,tubos e perfis no Brasil. O centro das atenções no estande é a extrusora dupla ros-ca MD-130-25 Plus. Dotado de novo comando e avanços na geometria de roscas, o modelo tem potencial para produzir até 1.300 kg/h de PVC flexível e compostos microexpandidos do vinil.BRANQS A automação a tiracolo da produção inteligente, codifica-da como Indústria 4.0, traduz oportunidades de negócios que a Branqs começa a desbravar. Prova disso é a vedete do estande: a máquina básica monitorada por CLP da empresa, ensejando o repasse das infor-mações de processo aos sistemas corporativos do transformador. BRASFIXO Metalúrgica assentada em soluções de fixação, redução do set-up, movimentação e ar-mazenagem, a Brasfixo marca território na feira com o lança-mento do tombador de moldes, com capacidade alojada entre 3 e 100 toneladas. Entre os diferenciais do equipamento acenado para transformadoras e ferramentarias, sobressaem o tensionador de corrente, mesa revestida de poliuretano, olhal de içamento, corrente de rolo, transporte viável por empilhadeira, botoeiras de controle remoto e painel com inversor de frequência. BY ENGENHARIAA vedete do estande é um periférico montado pela empresa no Brasil sob licença da Gala/Maag: o sistema de granulação imersa em água e granuladores tipo espaguete. Seu foco é a produção de 500 a 2.000 kg/h de compostos em geral. O fecho do show da Dezembro/2018 – Janeiro/2019plásticos em revista42FEIRABy Engenharia cabe à divulgação na feira da recém-chegada representação co-mercial, dos sistemas de beneficiamento de materiais da nor-te-americana Farrel Pomini.ECOMASTER PLÁSTICOSÀ frente de uma capacidade de benefi-ciamento de resinas es-timada em 2.000 t/mês, a cargo de duas plantas em São Paulo e Rio de Janeiro, a componedora joga luzes em seu balcão na feira sobre o composto carregado com carbonato de cálcio extra fino cuja aplicação alia economia de processo com a manutenção das características desejadas para o produto final. Em paralelo, a empresa promove na feira os préstimos de seu mix de aditivos: antiestético, antiblocking, anti UV, antioxidante, antichama, antiodor, antifogging, auxiliares de fluxo e purga, antimicrobiano Ecoclean, branqueador ótico, expansor, desmoldante e dessecante Ecodier.ELETROFORMING Com 47 anos de estrada, a Eletro-Forming tem nome feito na seleção nacional de termoformadoras e moldes para termoformagem. Esse poder de fogo é ilustrado no estande pela apresentação de duas novidades: a marca Lakatos (sobrenome de um dos fundadores da empresa, Jorge Lakatos) e a máquina TCM de três estações para moldar, cortar e empilhar embalagens de blisters, entre outros itens. Possui potencial para rodar, com movimentos por servomotor, na faixa máxima de 45 ciclos/min e, no trabalho com PET, sua capacidade produtiva varia de 20 a 45 ciclos/min em moldes de até 740 mm x 590 mm e o consumo energético é restringe-se a 24kW.ENGEL/BECK A suíça Beck Au-tomation apresenta no estande da austríaca Engel, top em injetoras sem colunas, um sis-tema de rotulagem in mould label (IML) para copos de iogurte com rótulo sleeve. Sua per-formance poderá ser confirmada pela exi-bição em uma injetora e-motion 440/160T. O ciclo total de IML consome 2,5 segundos e a ferramenta de quatro compartimentos é assinada pela francesa Simon Fabrique du Moules, enquanto as etiquetas utilizadas são de filmes de poliolefinas da belga Verstraete IML. A instalação está equipada com sistema Vision da alemã Intravis para controle ótico da qualidade e seu fulcro é o componente IML Watcher, munido de câmaras e unidades de iluminação. A utilização de materiais leves no braço principal, assim como a intervenção de mo-tores lineares de alto desempenho, permite movimentos rápidos e dinâmicos ao equi-pamento da Beck. O eixo principal dispõe de dois motores de acio-namento e o carrega-dor de rótulos trabalha colocado inclinado, de forma que a película sleeve opera orientada com a imagem impressa voltada para baixo, minimizando assim a sua deformação. Do lado da Engel, sua operação chinesa, detentora da marca Wintec, estará a postos no estande através da injetora hidráulica T-win de duas placas e 450 toneladas. FMCONVERT A escalada no consumo de laminados e coextrusados, na ga-rupa de mercados em erupção, como pet food, injeta sangue bom nos desenvolvimentos de linhas corte e solda de flexíveis da FM. Referência nessa direção é o lançamento na feira da máquina Pouch P4S-755S,apta a trabalhar a 50 m/min. Munida de servomotores e eletrônica Rockwell-Allen Bradley, seus chamarizes incluem o painel de operação touch screen de 10 polegadas com controle de temperatura, software desenvolvido internamente com armazenagem de todos os parâmetros de processo, receitas de estruturas flexíveis, além de rede ethernet de comunicação e programa de aplicação de ‘motion’ no CLP. Os ases na manga estendem-se pela fotocélula de contraste para registro de impressão, com sistema bidirecional “autonominal”, servomotores na tração do filme e com ajuste de tensão.FRIGEL LATINO AMÉRICACom cama e mesa feitas em equipamentos de refrigeração e ventilação, a empresa magnetiza visitantes para seu estande com a apresentação do equipamento Drycooler, padrão de excelência no resfriamento de líquidos. No arremtate, a empresa divulga sua expertise em refrigeradores de água, termorreguladores pressuri-zados e robustos chillers.G4 MÁQUINAS Uma trinca de novidades compõe a aposta da em-presa para o ibo-pe do seu estande chegar ao topo: os equipamentos de corte e solda TOP SAC, a linha HORT ROLL, de bobinas picotadas com fundo estrela e plano e, por fim, o equipamento TOP ROLL, para produção de saco de lixo em rolo picotado. Dezembro/2018 – Janeiro/2019plásticos em revista44FEIRAHECE Trem bala nacional em termoformadoras e linhas de corte e solda, a Hece agita seu pedaço na feira com o equipamento sob codinome SCW-700 III. Trata-se de linha de corte e solda de embalagens flexíveis como as de fraldas e pão de forma, com capacidade dimensionada em 400 sacos/min.HERRMANN ULTRASSOMDedicada à tecnologia de solda ul-trassônica de peças injetadas, a empresa acontece na feira com dois novos equipa-mentos, ambos com velocidade de processo na órbita de 0,2 a 0,5 segundo. Um deles é a máquina Ultracell com controlador Dialog de 20 KHz e gerador de ultrassom com potên-cia de 4800 w. Além de comando intuitivo de soldagem e acionamento servopneumático livremente programável HMC, o lançamento dispõe de programação de até três forças de solda com acréscimo de força de reten-ção e a opção de cincos modos de solda, cuja qualidade é monitorada por análise gráfica e apoio de controle inteligente para reduzir a taxa de rejeição. O rol de inovações em exposição fecha com os geradores de ultrassom Ultraplast, dotados de rede com sinais inteligentes de sensor e fácil correção de falhas.HUDSON SHARPAs inovações na tecnologia de corte e solda de filmes dão o tom no estande da empresa. Entre elas, sobressai um patenteado sistema de pré-aplicação de zíper transversal, para envase auto-mático ou pouches, e a máquina Wicketer com velocidade na faixa de 450-500 BPM, com acessórios automatizados e atividades de sistema de formação e coleta de pilhas a cargo de robô.KRAUSSMAFFEI Com a corporação ChemChina como sócia majoritária, a ale-mã KraussMaffei, formadora de opinião em injetoras e extrusoras, concentra os holofotes do seu estande na série PX.Tratam-se de injetoras elétricas diferenciadas pela modularidade e com forças de fechamento de 500 a 1.600 toneladas. São indicadas a setores dependentes de peças geradas com extrema precisão, caso das indústrias alimentícia e farmacêutica. LINDNER Na boleia da celebração ambientalista da reciclagem, a empresa lapida sua tecno-logia de trituração e lavagem de plásticos pós-consumo. É esta a premissa por trás do lançamento na feira da lavadora de layout compac-to, alternativa talhada para mercados emergentes, com procura por equipamentos no gênero caracterizados por porte e custo menores. Em paralelo, a Lindner estende o tapete de seu estande para o triturador monoeixo Antares 1300, de baixo desgaste e alto rendimento.MAIS POLÍMEROS Com cadeira cativa entre as três maiores distribuidoras de poliolefinas da Braskem, a Mais Polímeros, presidida por Daniela Guerini (foto), abre as cortinas na feira para turbinar sua imagem institucional. Além de formalizar a abertura da quarta filial, em Santa Catarina, trunfo também justificado para impulsionar sua operação de plásticos de engenharia importa-dos, a varejista paulista divulga bem sucedidas investidas como o de-senvolvimento de pal-milhas moldadas com EVA Verde (resultante de eteno derivado da alcoolquímica), fruto de composição tocada por seis mãos com a Bras-kem e a indústria têxtil Cofrag.MÁQUINAS SANTORO O pivô do estande é uma sacada ao estilo dois-em-um: a nova máquina para rebobinamento de sacos plásticos acoplada a um equipamento de corte e solda. Com produção situada no patamar de 30 a 60 m/min, o lançamento assedia a produção de sacos para alimentos, fármacos e implementos agrícolas.MH EQUIPAMENTOS Atuante em periféricos e na montagem de extrusoras mno e dupla rosca, a empresa lança na feira o misturador de container MH-200. É recomendado para mistura a frio e pré-mistura de polímeros. Em paralelo, a empresa promove sua representação da linha de instrumentos de análises de materiais e ensaios de labora-tório da espanhola Metrotec. MPhrs Com capacidade produtiva fixada em 300 unidades men-sais, a empresa ressalta na feira sua excelência em sistemas de câmara quente. Constituídos por bloco distribuidor (manifold) e bicos aquecidos por resistências, eles visam conduzir o polímero da injetora às cavidades do molde, sem alterações no índice de fluidez, evitando assim as variações e defeitos em peças injetadas como brindes, brinquedos, descartáveis e utensílios domésticos. Dezembro/2018 – Janeiro/2019plásticos em revista46FEIRAMZA SOLUÇÕES EM EMBALAGENS PLÁSTICAS Com 20 anos de milha-gem de voo, esta transfor-madora sediada no interior paulista reluz na injeção de caixas industriais. Para acontecer na Plástico Brasil, a empresa divulga em seu espaço o palete de polipro-pileno modelo heavy, apto a suportar carga estática de 1.500 e cujas dimensões são 1.200 (comp.)x 1.000 (larg.) x 150 mm (alt.), e a caixa colapsível F-KLT, mão na roda para reduzir os custos de frete e armazenagem para setores como automotivo, farmacêutico, distribuição e varejo.NEMOTO PORTUGALUma aquarela de pigmentos inorgânicos fluorescentes e fo-toluminescentes é servida no estande dessa empresa de química fina. Sob o guarda chuva da marca LumiNova®, o mostruário exibe colorantes com diversos tamanhos de partícula e visíveis no escuro por até 30 horas. PAVAN ZANETTI Nº1 nacional em sopradoras de poliolefinas e pré-formas, a Pavan Zanetti arrasa em seu estande com a nova máquina BMT 10.0D híbrida. Conta com sistema de avanço e recuo de mesa, programador de parison e movimentos de pinos de sopro aciona-dos por motores elétricos, ponto a favor da economia energética e repetitibilidade. A depender do peso e formato do recipiente, o equipamento pode produzir duas bombonas de 10 litros ou quatro de cinco litros. No estande, ele será exibido soprando 900 unidades de embalagens/h..PINTARELLICom portfólio de periféricos para sopro, a exemplo de tes-tador de furos e cortadora de cabeças, a empresa promove os pontos altos de sua tecnologia mediante a divulgação por vídeos e catálogos. PIOVAN Em 85 anos de estrada, dos quais 55 no setor plástico, a italiana Piovan meta-morfoseou-se de um fabricante de equi-pamentos auxiliares em uma central de inteligência de solu-ções integradas para o processo de trans-formação, com sete fábricas em quatro continentes, inclusa unidade brasileira na Grande São Paulo. Em seu estande, a expertise do grupo vem à tona em avanços como Quantum E, novo dosador gravimétrico por batch com controle contínuo da extrusão e até oito estações de dosagem modulares. Além da pesagem precisa, este periférico acena com completa rastreabilidade de cada componente da mistura de materiais destinados a filmes blown de embalagens. Na mesma trilha, a Piovan distingue em seu espaço o auxiliar Ryng, medidor instan-tâneo de consumo de matérias-primas por máquinas básicas de Next >