< PreviousJunho/2018plásticos em revista30SENSORcolaboradores da Polo; inclusive estamos operando com funcionários que já faziam parte da empresa. O novo CEO, Antonio Jou, por exemplo, já acumula aproximadamente 20 anos de casa. De quais negócios e setores a Geribá participa? A Geribá possui três áreas de atuação. Em energia, atua como sócia principal de três empresas. Uma delas foca a geração de energia e eficiência energética, outra dedica-se a instalações elétricas e o campo da última é a instalação de geração solar e, neste momento, ela está prestes a abrir uma empresa de comercialização de energia. Na área imobiliária, a Geribá é sócia de uma construtora e incorporadora no interior paulista bem como participa como inves-tidora em vários projetos de incorporação/construção. Por fim, temos a chamada área de Private Equity / Special Sits e a Polo integra o seu portfólio. Estamos avaliando alguns potenciais novos negócios.BOPP é o único segmento da trans-formação brasileira de plásticos que tem a presença de fundos privados de investi-mentos entre seus controladores: a Geribá na Polo e Vision Capital na Vitopel. Como vê esta peculiaridade?A atuação dos fundos de private equity ainda mostra-se relativamente limitada no Brasil; então existem várias indústrias que, por questões pontuais, não tiveram parti-cipação relevante desses fundos. Mas vale lembrar que, antes de comprar a Vitopel, a Vision Capital participou do controle da Terphane, produtora de filmes biorientados de poliéster (hoje controle da norte-americana Tredegar). Acreditamos que, com o passar do tempo, esse quadro poderá mudar, pois a transforma-ção de plástico trata-se de um tipo de indústria com necessidade de capital intensivo e, naturalmente, fundos privados de investimento acabam sendo uma solução para isso.O segmento brasileiro de BOPP hoje exibe capacidade instalada bem acima da oferta, incômoda concorrência importada do Cone Sul, demanda estabilizada em razão da crise desde 2015 e a imagem de uma embalagem comoditizada. Como enxerga as possibilidades de a Polo, com a Geribá no leme, deslanchar nesse cenário e agregar valor ao portfólio de filmes biorientados?Junto com a diretoria da Polo, a Geribá está traçando várias oportunidades para agregar valor à empresa. Já há novas parce-rias com clientes, fornecedores e um novo planejamento estratégico de longo prazo. Pretendemos crescer focando, além dos filmes em si, o serviço e apoio a clientes que geram uma diferenciação importante. Mas mesmo no âmbito dos filmes a Polo é, por exemplo, a única produtora de BOPP do Brasil que atende o mercado de emba-lagens para cigarro. Em paralelo, existem outras oportunidades para o filme na singularização de embalagens de valor agregado. E hoje a companhia tem os recur-sos necessários para explorar essas possibilidades.Um concorrente da Polo, o Valgroup, é um convertedor de flexíveis verticalizado em BOPP e também vende o filme biorientado a terceiros. Qual a possibilidade de a Polo se diferenciar agregando à sua atividade uma operação de conversão?Não está hoje no nosso radar. Nosso foco é produzir filmes de BOPP e não concorrer com clientes. Vale lembrar que a Polo já entrou no setor de embalagens com a fabricante de rótulos PP Print, subsequen-temente vendida. Uma vez saneadas as finanças e com o negócio voltando aos eixos azuis do cres-cimento, a Geribá considera vender a Polo, movimento habitual na seara dos fundos?As finanças da Polo já estão saneadas e, com endividamento de longuíssimo prazo, temos fôlego para investir e crescer o negócio de forma conservadora. A visão da Geribá, diferente de outros fundos, é de longo prazo, como sempre fizemos com outras empresas. Os investimentos aportados e os que ainda pretendemos fazer na Polo também são de longo prazo. A venda da empresa não é, hoje, o nosso objetivo. •À frente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast) e presidente executivo da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), José Roriz Coelho conhece BOPP dos dois lados do balcão. Boa parte de sua milhagem de voo na petroquímica foi acumulada em produtoras de polipropileno (PP) e sua estreia no front da transfor-mação deu-se como dirigente da fabricante do filme biorientado Vitopel. Com base nessa vivência, Roriz justifica com uma visão globalizada do negócio a presença de fundos privados no controle das duas maiores indústrias de BOPP no país - a Geribá Investimentos na Polo Films e a Vision Capital na Vito-pel. “Transformadores de BOPP são grandes fornecedores de produtos para uma infinidade de aplicações e bons para exportar”, ele assinala. “A possibilidade da atuação estratégica em duas frentes, doméstica e externa, atrai esses fundos”.O MAGNETISMO DE BOPPRoriz: mercado sem fronteiras atrai fundos de investimentos.Jou: veterano da Polo promovido a CEO pela Geribá.BOPPJunho/2018plásticos em revista32SENSORFusilli ao sugo, penne calabrese, frango com creme de milho e arroz, strogonoff de frango com arroz e, por fim, cubos de pernil com molho barbecue e arroz. Este é o cardápio de largada para uma investida em pratos prontos tão singular da Seara que sequer é auditada no país por sensores de pesquisas de mercado, como a Nielsen. “Ela considera apenas os pratos prontos congelados”, nota Rafael Palmer, diretor de trade marketing de industrializados para o mercado Interno desta marca da JBS. O pulo do gato diferenciador da Seara é a linha Rotisserie de refeições resfriadas, categoria consolidada em referências como Reino Unido e EUA e merecedora inclusi-ve do investimento em nova fábrica em Osasco, Grande São Paulo, para abrigar o maquinário escandinavo de uma tecnologia geradora de vácuo durante o preparo dos alimentos, com efeitos diretos sobre sua vida útil e a concepção das embalagens plásticas apropriadas. Palmer explica a importância da chegada dessa categoria para a indústria alimentícia no Brasil e distingue as peculiaridades dos recipientes na entrevista a seguir. A Seara é pioneira em seu setor no fornecimento de pratos prontos resfriados no país? A Seara é a primeira indústria alimen-tícia brasileira a produzir, em larga escala, refeições prontas resfriadas. Até então, o brasileiro encontrava este tipo de refeição apenas em rotisseries, com menor variedade de sabores e prazos de validade mais curtos. Mesmo nestes casos, víamos a predominância de massas e saladas, com poucas opções de refeições completas. Em geral, os atores desse mercado, são pequenas empresas, sem relevância nacional. A Seara é a primeira e, por ora, a única a entrar neste segmento de forma grande, industrial, e com muito uso de tecnologia de embalagem. Por isso, é pioneira.Quais os argumentos de venda da linha Rotisserie? A principal vantagem é o shelf life. Muitos supermercados não conseguem ter refeições prontas refrigeradas por carecerem de estrutura de rotisserie para isso. Além disso, os alimentos duram muito pouco, o que compromete bastante a rentabilidade para o lojista devido às sobras e perdas. Por sua vez, o consumidor ganha muito com esse tipo de produto, pois conta com um serviço diferenciado e que proporciona os seguintes benefícios:• Refeições feitas com ingredientes frescos e conhecidos do consumidor – são encontrados na cozinha dele.• Produto resfriado, único no gênero no Brasil• São pratos que trazem “comida de verdade” (real food), sem conservantes.• Preparo em até 4 mi-nutos e apita quando pronto. • Tecnologia PowerVac, conserva sabor e frescor do alimento por mais tempo. Dura muito mais que uma refeição tradicional de rotisserie co-mum, permitindo ao lojista de qualquer tamanho oferecer esta opção ao consumidor. Outra vantagem para o trade é a possibilidade de a linha Rotisserie atrair um fluxo de clientes diferenciados, casando com as expec-tativas de lojas voltadas para introduzir o apelo de conveniência. Além do mais, este lançamento supre a necessidade de uma comida fresca de rotisserie para lojas desinteressadas em montar a estrutura necessária.O que distingue esta linha de comida resfriada dos produtos congelados? Não há diferenças significativas. Ambas as linhas possuem boa aderência do mercado, considerável shelf-life e não contêm conservantes químicos. O que chama atenção é que o consumidor associa ao produto congelado perda de sabor e pre-sença de conservante. Dessa forma, 40% dos compradores de congelados acabam consumindo o produto como última opção. Por isso, a linha Seara Rotisserie foi criada para quem prefere alimentos frescos, e não encontra tais opções no mercado de pratos prontos.Na garupa do vácuoSeara amplia shelf life de pratos prontos com tecnologia exclusiva e reflexos nas embalagensSEARAPalmer: shelf life superior ao dos pratos refrigerados vendidos no varejo. Junho/2018plásticos em revista33Em que consiste a tecnologia Power-Vac e quais as etapas desse processo de acondicionamento?A Seara detém a exclusividade no Brasil para uso da tecnologia sueca Po-werVac. Consiste numa embalagem capaz de aplicar um poderoso vácuo ao produto durante seu preparo. Os alimentos são colocados frescos ou pré-preparados na embalagem, que é selada antes do cozimento. Quando o prato sai do forno, o choque térmico faz com que se crie naturalmente um vácuo que conserva o alimento por muito mais tempo. Isto tudo acontece graças a uma exclusiva válvula que controla a saída do vapor e a pressão interna da embalagem. Em termos de exigências de envase e performance, como as embalagens dessas refeições prontas submetidas à tecnologia PowerVac diferem das destinadas a pratos congelados?No caso das bandejas da linha Rotis-serie, tratam-se de peças termoformadas de polipropileno (PP) com design geometrica-mente desenvolvido para a deformidade do fundo, no momento da geração do vácuo, manter íntegras as paredes principais, possibilitando um dimensional padrão para aplicação da luva de papel cartão especificado para ambientes úmidos e um acondicionamento adequado para transporte. São bandejas indicadas para micro-ondas envoltas em filme tampa termosselável com estrutura de poliamida (PA) e laminado com PP, material que mantém a selagem íntegra e apta a suportar a alta pressão interna gerada pelo vapor do produto durante a pasteurização. Por fim, a válvula é elaborada com etiqueta plástica e sua função é liberar o excesso do vapor interno gerado no cozimento para, a seguir, gerar o vácuo natural.Quanto custa a linha Rotisserie no ponto de venda? Essas refeições prontas resfriadas terão uma média de preços em torno de R$ 9,90 para as massas e R$ 12,90 para pratos com proteínas. •Linha Rotisserie: bandejas indicadas para micro-ondas envoltas em filme tampa termosselável.Junho/2018plásticos em revista34INTERPLASTESPECIALMaior feira regional do plástico no Brasil, a bienal Interplast entra em 2018 na sua 10ª edição, num momento particu-larmente melindroso da economia nacional. Afinal, após um respiro de poucos meses, a recessão deflagrada no último trimestre de 2017, voltou à cena no semestre passado, agravada pela conjunção sulfúrica da greve dos caminhoneiros, aumentos no preço do petróleo e derivado e pela disparada do dó-lar, alimentada pela instabilidade doméstica e internacional. Apesar do voo forçado pela zona de turbulência, a envergadura atingida pela Interplast, desde sua largada em 2000, indica que acumula lastro de sobra para ir em frente em meio a revezes pontuais da vida nacional. Entre outros predicados trata-se do evento que simboliza magni-tude da região sul – e de Santa Catarina, em especial como incubadora chave da evolução e sinergia das cadeias brasileiras de matérias-primas, máquinas e produtos transformados. Nesse sentido, a Interplast 2018 mostra-se 100% afinada com o bem sucedido modelo abraçado pelas principais mostras do plástico mundial, agregando ao rol de expositores em Joinvile as rodadas de negócios e congresso para intercâmbio e enriquecimento de conhecimentos tecno-lógicos e tendências do mercado, a exemplo do conceito de Indústria 4.0 e as mudanças prenunciadas pela economia circular.Por essas e muitas outras, a Interplast 2018 merece de quem milita no setor um voo rasante pelas suas atrações. São a prova de uma indústria que, por mais inibida de progredir por fatores vindos do lado de fora do portão da fábrica, até hoje não sabe o que significa entregar os pontos. Nas páginas a seguir, o leitor tem um roteiro prévio e básico dos expositores que, apesar de tudo, mantêm acesa nos pavilhões de Joinville a chama do empreendedorismo, e, claro, muita persistência e resistência. ACMOSDesmoldantes base água, secos e desprovidos de oleosidade são o chamariz do estande da empresa brandido para o mercado de espumas poliuretânicas mol-dadas, rígidas e de pele (skin) integral. Os novos desmoldantes permitem ao usuário trabalhar com ferramentas em baixa tem-peratura, substituindo contratipos à base de solventes, e sua aplicação é viável com pistola manual de ar assistido, airless ou sistema eletrostático. O processo resulta em baixo teor de resíduos nas ferramentas, o que leva à redução de paradas de linha para limpeza e a incidência de compostos orgânicos voláteis. No âmbito dos compó-sitos, a Acmos divulga na Interplast uma nova geração de sistema de desmoldagem semi-permanente base solvente, acenado para processos a exemplo de RTM, SMC, DCPD, spray up e infusão a vácuo. Ainda nessa trilha, a empresa orna sua vitrine com um desmoldante semipermanente base água, cinzelado para o mercado de pás eólicas.APTAInterplast2018O show da sobrevidaJunho/2018plásticos em revista35ESPECIALSob a batuta de Eduardo Cansi e Marcelo Berghahn (foto), a distribuidora gaúcha enfeita a vitrine em Joinvile com bandeiras a exemplo da ExxonMobil em polietilenos; Styrolution em estirênicos e Radici em poliamidas .ARTIS MATRIZ Com autoestima a mil por ter sido eleita pela norte-americana R/D Leverage para uma parceria relativa à montagem no Brasil de moldes de pré-formas, para injection blow e injection stretch blown (ver à página 24), esta ferramentaria paranaense acontece na Interplast com a divulgação de todo o seu poderio tecnológico – desde os projeto concebidos com base em esta-ções de CAD 3D e software Moldflow da Autodesk até a confecção de ferramentas, serviços de usinagem e fabricação de pe-ças de reposição. Entre as pratas da casa, destaque para moldes de pré-formas e para artefatos de polipropileno com auxílio de robô (take off plate), operando em três es-tágios para poupar tempo de resfriamento e assim reduzindo o gasto energético. Os mercados servidos pelos moldes de injeção da Artis estendem-se desde peças técnicas e médicas a atuadores, tampas e sobretampas para embalagens de alimen-tos, higiene e beleza.B.IOTTI Vocacionada para dispositivos de manutenção de carga, a empresa enfatiza em seu estande os préstimos de talhas e ganchos haste DIN 15401 e 15402. São empregados em equipamentos como guindastes e pontes rolantes. Em paralelo, a empresa coloca no balcão sua expertise em serviços como o programa de inspeção e treinamento em produtos para elevação e movimentação de cargas ou a vistoria por desmagnetização, pela qual são detectadas descontinuidades (trincas) superficiais e subjacentes.BAERLOCHERCom planta no Brasil desde 1995, a alemã Baerlocher comprova em seu estande porque é um sensor mundial em auxiliares para a transformação de PVC, a exemplo de lubrificantes e estabilizantes. Além disso, a empresa realça seu status de produtor chave de ácidos graxos no país, à sombra da unidade de 35.000 t/a em Americana, interior paulista. Junho/2018plásticos em revista36INTERPLASTESPECIALBATTENFELD-CINCINNATIBússola global na tecnologia de extrusão rígida, a empresa austríaca tira na feira três pepitas de sua jazida: apre-senta a extrusora monorrosca sol EX NG, o modelo de dupla rosca cônica conEX NG e, por fim, o equipamento STARextruder para chapas de termoformagem. Todas as linhas dispõem de controle BCtouc UX e excedem as expectativas de excelência na manufatura de tubos, perfis e filmes rígidos para termoformados. No âmbito da série STARextruders, sobressaem argumentos de venda como a carta de não objeção da agência regulatória norte-americana Food and Drugs Administration (FDA) para as chapas de PET grau alimentício geradas por esta tecnologia. As máquinas STARextru-ders rodam com três opções de diâmetros de rosca – 90, 120 e 150 mm – e com rendimentos as partir de 6090-1.200 kg/h.O estande da empresa também constitui oportunidade imperdível para os transformadores ligados à construção civil se inteirarem sobre uma tecnologia promissora para a infraestrutura brasileira: os tubos corrugados de polietileno de alta densidade (ver última página). A battenfeld--cincinnati marca em cima este mercado potencial com a série de extrusoras mo-norrosca solEXNG. Ela consta de máquinas munidas de seção de alimentação de rosca redesenhada com um perfil de pressão significativamente menor. Isso garante rendimentos específicos altos, inícios de processo rápidos com torques baixos e sem instabilidades de transporte, mesmo com pressões altas de até 500 bar (7.200 psi), necessárias à produção de tubos corrugados. Graças a uma nova unidade de processamento, é possível atingir uma redução da temperatura da massa fundida de aproximadamente 10° C. Por isso, o comprimento de refrigeração pode ser reduzido, já que os banhos precisam tirar menos calor. Como alternativa, é possível aumentar a velocidade de linha de quase todos os produtos com o mesmo com-primento de refrigeração, resultando em rendimentos até 20% maiores. As tempe-raturas de massa fundida mais baixas em um nível alto constante de homogeneidade da massa fundida também resultam em melhor qualidade de produto. Por exem-plo, pelo efeito de deposição (“sagging”) reduzida, especialmente importante para tubos de parede grossa e grande diâmetro. A série solEX NG utiliza até 15% a menos de energia, pois opera com potência de acionamento menor e perdas de energia reduzidas. Mérito do cilindro ranhurado e do perfil de pressão menor correspon-dente, as economias de energia podem ser atingidas pelo resfriamento reduzido do cilindro. As extrusoras da série solEX NG são fabricadas em quatro tamanhos (60, 75, 90 e 120 mm, 40 L/D) e com até 20% de aumento de rendimento para cada ta-manho de máquina, de 1.000 a 2.500 kg/h para PEAD (2.000 a 5.000 lb/hr) e de 750 a 1.800 kg/h para PP (1.650-4.000 lb/hr).BEVI PLASTIC Com 30 anos de milhagem de voo, esta componedora fincada na Grande São Paulo exibe na feira seu passe livro por masters, pigmentos (dry blend) e auxiliares Junho/2018plásticos em revista37para resinas commodities e nobres. Pelo flanco do desenvolvimento sustentável, seu portfólio acena com linha de cioncentrados desenhados para trabalho com polímeros biodegradáveis.BLACKCOLLORCom potencial para gerar 240 t/mês em sua unidade na Grande São Paulo, a componedora centraliza sua aparição na Interplast com o portfólio de masters pretos para filmes, sopro, injeção, extrusão e rotomoldagem. BRASFIXOMetalúrgica focada em soluções de fixação, redução de set up, movimentação e estocagem, a empresa distingue em seu es-tande as vantagens do Rackmolde. Trata-se de um produto destinado à armazenagem de moldes e ferramentas.BREVIL O equipamento denominado Pórtico Rolante Monoviga, de cinco toneladas, é a estrela do estande dessa indústria metal-mecânica. Entre seus avanços, despontam elementos como controle de velocidade por inversor de frequência, sistema de comando por rádio o botoeira suspensa, carros coletores e pantográficos, garras mecânicas e hidráulicas, caminho de ro-lamento automático e cabines de comando (climatizada ou não) do pórtico e a de manutenção para coletores longitudinais. BY ENGENHARIATradicional representante de equipa-mentos para extrusão, a empresa aposta em ibope de novela no estande em decorrência da exposição de um modelo de granulador imerso em água. CEMAS DO BRASIL Duas soldas de plásticos magnetizam as atrações no balcão da empresa na inter-plast. Um dos modelos, apto a dar conta de 10 peças/min, executa a solda sem contato por infravermelho (InfraStake). Por seu turno, a solda InfraRed, que também opera sem contato com o produto, dispõe ESPECIALJunho/2018plásticos em revista38INTERPLASTESPECIALde membrana que se aquece e dirige o calor ao ponto de soldagem em vista. CHEN HSONGA filial comercial brasileira da Chen Hsong, grife chinesa em injetoras, apro-veita o mote da Interplast para introduzir a linha JM, composta de modelos de 88 a 668 toneladas e capacidade máxima de injeção fixada em 3 kg. As máquinas dispõem de servo-motor para acionamento da bomba hidráulica, sistema de closed loop para injeção, resistências de cerâmica e possibilidade de movimentos paralelos e aumento de velocidade de injeção para ciclos rápidos.CLICHERIA BLUMENAU A tiracolo de um staff de mais de 100 feras em flexografia, a Clicheria Blumenau é referência nacional em soluções de pré--impressão, provas, gravação e controle de impressão. Em seu espaço na Interplast, a empresa dedica especial atenção à resolução de problemas de pré-impressão, a cargo do seu domínio da tecnocologia de tratamento de imagem, segurança no armazenamento, gerenciamento de cores, workflow, provas digitais e transmissão de arquivos. CORONAFIXO esmero no acabamento de arte-fatos de plástico é a lanterna na proa da Coronafix, centrada em equipamentos para tratamento corona. Na Interplast, essa vocação aflora do lançamento do gerador de efeito corona provido de tela IHM touch screen de 7”, motor Weg de alta resolução e controlador programável inteligente CLOP 300 com acesso remoto. Os ganhos de produtividade atribuídos ao lançamento decorrem de sua interação com a máquina do cliente. Outra mão na roda é a redução do custo de manutenção via análise de problemas por acesso remoto, meio bem mais rápido e econômico que a visita do técnico à fábrica.CRISTAL MASTER A componedora sediada na mesma Joinville que aloja a interplast baliza sua apresentação na feira em três frentes de lançamentos. A relação abre com o aditivo anticolapso, para evitar a desinsuflação de espumas de polietileno expandidas na extrusão com gás de hidrocarbonatos. Outra novidade no estande: concentrados de aditivos para uso por dosagem gravi-métrica e adequados à mono e coextrusão e, distingue a empresa, extrusão de filme biorientado de polipropileno (BOPP). A trinca de inovações fecha com o portfólio de master preto, com várias opções de forças de tingimento, brilho e subtons.CROMEXComponedora icônica de masters e auxiliares, a empresa comparece na Inter-plast na garupa de dois lançamentos. Um deles, acenado para embalagens flexíveis, é o aditivo inibidor de corrosão (VCI). A outra novidade é o aditivo antimicrobiano, de uso adequado a poliolefinas, estirênicos e PET. Next >