Japão desenvolve cadeia para PET a partir de biomassa

Ponto de partida é um material finlandês baseada em reciclados e renováveis
Chá de limão Suntory: envase regular em bio PET a partir do ano que vem.
Chá de limão Suntory: envase regular em bio PET a partir do ano que vem.

Uma trinca de ases corporativos japoneses – Mitsubishi, Eneos e Suntory – programa para o ano que vem a estreia em escala comercial de PET para garrafas resultante de uma bem urdida cadeia de matérias-primas derivada da biomassa, noticia o site Sustainable Plastics. O ponto de partida para essa reverência no tatame da sustentabilidade é o uso, inédito no gênero, do biomaterial Neste RE produzido pela finlandesa Neste Cooperation e cuja composição abriga de rejeitos reciclados e de origem renovável, caso de óleo de cozinha.

Estratégia coordenada pela Mitsubishi envolve o uso de Neste Ré pela Eneos para produzir biointermediários na sua refinaria Mizushima. Eles viabilizarão a produção de bioparaxileno, convertido a seguir em ácido tereftálico purificado (PTA). A composição de PET é integrada por PTA (70%) e monoetileno glicol (MEG, com 30%). Como já existe versão renovável de MEG, a Eneos pretende utilizar os dois biomateriais para formular o poliéster de base renovável. Num experimento inicial agendado para o final do ano, os três grupos aliados prevêm disponibilidade de bioparaxileno suficiente para a produção de 35 milhões de garrafas PET rumo ao envase de bebidas não alcoólicas do portfólio da Suntory Holdings. No ano que vem, o biopoliéster ganha escala industrial regular para dar forma às garrafas sustentáveis da empresa parceira.

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