Goiás institui política de logística reversa

Indústrias terão de arcar com parte do gasto com coleta de embalagens pós-consumo
Catador: governo goiano dará créditos financeiros conforme o volume vendido de sucata.
Catador: governo goiano dará créditos financeiros conforme o volume vendido de sucata.

Com a homologação do decreto 10.255, publicado em 17 de abril, Goiás passa formar com a Paraíba, Pernambuco e Piauí no bloco dos estados brasileiros que já promulgaram políticas de logística reversa. A lei sancionada pelo governo goiano também cria o programa ReciclaGoiás.

Conforme foi divulgado pelo governo de Goiás, o decreto determina às indústrias locais custear o recolhimento de, pelo menos, 22% das embalagens recicláveis colocadas no mercado, inclusas as de plástico, vidro, metal e papelão. Em linha com as diretrizes do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, o percentual em vista é considerado progressivo, subindo com o passar dos anos. O estabelecimento da política de logística reversa em Goiás deverá ser facilitado pela permissão para indústrias contratarem gestores independentes de resíduos. Por sua vez, os catadores serão contemplados com créditos financeiros, delimitados de acordo com a quantidade de recicláveis que comercializarem, sendo também remunerados na venda do refugo recolhido para indústrias de reciclagem.

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