Europa: baixa generalizada nos preços de reciclados locais

Importações da Ásia e materiais off spec deprimem cotações na indústria recicladora da União Europeia
União Europeia: recicladores cortam produção pressionados pela baixa demanda e rentabilidade.
União Europeia: recicladores cortam produção pressionados pela baixa demanda e rentabilidade.

Fórmula da pedra cantada de um colapso: demanda interna mambembe, disputa com resina virgem fora das especificações (off spec) e importações, em particular do Extremo Oriente, de polímeros para primeiro uso e reciclados. Este tridente de reveses, apimentado pelos efeitos gerais do mega excedente mundial de poliolefinas zero km, imprime um tom funéreo ao balanço do semestre atual na indústria recicladora da União Europeia (UE). Reciclados mais caros que a sobrante resina virgem explicam o encerramento, no bloco comercial, de várias plantas do material para segundo uso ou os cortes aplicados em sua produção, para evitar estocagem abusiva, embora não se tenha notícia de escassez de qualquer grade ou tipo de termoplástico reciclado, aponta a análise divulgada no site Sustainable Plastics.

O verão iniciado no Hemisfério Norte é a rota natural para PET reciclado (rPET) esboçar reação em seus preços na UE, após o massacre de suas margens comprovado de janeiro a maio último e com plena chance de permanência até o fim de junho. Entre os carrascos do rPET europeu, a análise do portal distingue a entrada do material recuperado no Vietnã e off spec de vários rincões da Ásia desbancando o poliéster para reúso de garrafas de bebidas sopradas na UE. Pelo cruzamento de dados do portal relativos ao azedume europeu, flakes coloridos foram cotados em fevereiro na média de 940-1.000 €/t, fechando maio em 800-820 €/t. Flakes transparentes atravessaram fevereiro cotados na faixa de 1.500-1.700€/t caindo em maio para 1.290-1.450 €/t. Por fim, flakes transparentes grau alimentício estiveram cotados em fevereiro em 1.970-2.150 €/t, descendo em junho para 1.790-1.970 €/t.

Na raia das poliolefinas, pivôs do irresolvido mega excedente da petroquímica global, rPEAD marcou presença na UE com pellets coloridos para sopro orçados em fevereiro na média de 980-1.080 €/t e em maio em 910-1.010 €/t. Por sua vez, pellets pretos para injeção cravavam 970-1.070€/t em fevereiro e, em maio, 940- 1.040 €/t. No compartimento de rPEBD, os preços dos material para filme natural foram fixados peklo site em fevereiro na média de 1.430-1.530 €/t , declinando quatro meses depois para 1.320-1.420 €/t. Quanto a pellets reciclados para filmes translúcidos, a cotação em fevereiro andava na média de 1.240-1.340 €/t ,descendo em maio para 1.180-1.260 €/t. No tocante a pellets pretos para extrusão, os preços em fevereiro tramitavam na média de 670-750 €/t , recuando em maio para 630-710 €/t. Por fim, em termos de rPP, pellets pretos de homopolímero foram transacionados na UE na casa de 1.000-1.200€/t em fevereiro, diminuindo para 1.080-1.180 quatro meses depois. Já grânulos pretos de copolímeros destoaram da economia estressada do continente mantendo as mesmas faixas de preços em fevereiro e maio: 1.290-1.350 €/t.

Compartilhe esta notícia:

Deixe um comentário