É hora da espera ativa

Feiplastic prova que crise não é pretexto para a indústria segurar investimentos que farão a diferença na retomada

acaoMais um retrato sem retoques de Photoshop do desmonte da indústria brasileira acaba de vir à tona. Os números do pente fino do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) falam por si. Em três anos seguidos de economia em estado vegetativo, o PIB derreteu perto de 8% e a produção industrial desabou 17% no plano geral. De 33 setores nos quais o Iedi passou o rodo, oito caíram de 50% a 66% entre 2014 e 2016 e 25 recuaram entre 25% e 46%. O plástico está entre as primeiras vítimas do efeito dominó desse desastre, dada sua presença tanto nas obras de infraestrutura como no consumo das famílias. À primeira vista, o cancelamento de um punhado de outros eventos industriais pelo país adentro e a continuidade da crise recomendariam a transposição da Feiplastic para dias melhores. Mas José Ricardo Roriz Coelho, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), entidade responsável pela feira, derruba esta postura conformista pensando fora do quadrado. Como salienta nesta entrevista, o momento é agora para o setor ir às compras na Feiplastic, para não perder o pé quando a maré subir. Além do mais, uma frase de Irineu Szpigel, presidente da Engratech e veterano sócio da Abiplast, até hoje não perdeu a validade: “nunca perdi dinheiro por contrariar o bom senso e comprar máquina quando a economia engasga”.

Roriz: ferramentas de integração do processo são a bola da vez.
Roriz: ferramentas de integração do processo são a bola da vez.

PR – Qual a mensagem embutida na realização da Feiplastic 2017 num momento em que os setores industriais, exceto o agronegócio, penam há três anos com alta inadimplência, ociosidade e desemprego?
 Roriz – As crises acontecem e esta, apesar de perdurar mais que as outras, não foi a primeira nem será, provavelmente, a última. O que precisamos lembrar é que crises também geram oportunidades, mesmo que sejam aquelas oportunidades de se investir em inovação de processo com o intuito de estar preparado para a hora da retomada. Em momentos como este, é importante que as empresas estejam numa espera ativa, ou seja, continuando a investir para reduzir custos, aumentar a produtividade e contar com competitividade para quando houver a a virada dos negócios. Tendo isso em vista, uma feira bienal demonstra que as empresas estão preocupadas em fazer a lição de casa. Portanto, assim que se instaure um ambiente econômico e político propício para voltar a crescer numa conjuntura estável, a indústria estará preparada.

PR – Apesar dos pesares, o Brasil continua no radar das matérias-primas, máquinas e transformadores internacionais. Como explica essa permanência?
Roriz – O setor de transformados plásticos é relevante no mundo inteiro. Nos Estados Unidos, é a segunda maior indústria manufatureira em relação a empregos, valor adicionado e salários. Já na União Europeia é a quarta, considerando a performance setorial (empregos/valor adicionado).No Brasil, não é diferente. Nosso setor é o quarto empregador da indústria de transformação em geral e o sexto em termos de valor adicionado. Além disso, a indústria plástica atende setores bastante significativos para a economia, como a construção civil, alimentos e bebidas e agricultura, apresentando sempre novas aplicações geradoras de benefícios para os consumidores finais num país possuidor de um dos maiores mercados e parques industriais do mundo. Por isso tudo ela continua no radar internacional.

PR – No plano geral, os fabricantes de máquinas nacionais ausentaram-se da Feiplastic em prol da feira Plástico Brasil, promovida pela Abimaq. Como isso afeta a histórica relação de parceria entre a Abiplast e a Câmara Setorial da Indústria de Máquinas para Plástico (vinculada à Abimaq)?
Roriz – As estratégias de atuação de outras associações são legítimas. Se a Abimaq entendeu que a parceria que existia não era mais interessante à sua representação setorial, não há o que possamos comentar, pois, como disse no início, a estratégia individual de cada entidade de classe cabe somente a seus dirigentes. Entretanto, vale atentar para as mudanças que o sistema produtivo tem sofrido, em relação às novas modalidades de negócios e investimentos, observadas aqui e pelo mundo afora. Em decorrência, elas estão alterando o formato de atuação da Feiplastic. As soluções para as indústrias não estão mais baseadas apenas em matérias-primas e máquinas e equipamentos, mas em automação, robótica, softwares, outras tecnologias de processo e até de serviços. Visa-se uma produção mais integrada, com áreas cada vez mais interligadas e eficientes. O empresariado está recuando os investimentos em capacidade produtiva e, por tabela, em máquinas básicas e equipamentos auxiliares. Passa a direcionar suas intenções para ferramentas que possibilitem essa integração, como novos moldes, tecnologia da informação e instrumentos de gestão. Prova disso, aliás, é o cada vez mais disseminado conceito da Indústria 4.0, visando não somente mudanças pontuais dentro de cada empresa, mas uma transformação no processo.

PR – Mesmo tendo como sócios fundadores duas petroquímicas, Braskem e Dow, e 12 transformadores e um reciclador/distribuidor como associados, a Plastivida, sem qualquer elo com a Abimaq, decidiu expor na feira Plástico Brasil, além da sua presença tradicional na Feiplastic.Como a Abiplast viu isso?
Roriz – A Plastivida é um instituto ligado à Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim); representa a segunda geração do plástico (N.R.- na realidade, representa apenas o setor de poliolefinas. PVC, PET, PS e plásticos de engenharia estão fora do bojo da Plastivida). Reitero que a estratégia de ação de cada entidade cabe somente a ela. As empresas da segunda geração estarão expondo na Feiplastic 2017 e a presença ou não das entidades de classe que as representam é uma estratégia institucional de cada uma. Desde 2011, a participação da Plastivida nas nossas feiras (a extinta Brasilplast e Feiplastic 2015), se dava através da Operação Reciclar, realizada sob sua organização. No entanto, a partir deste ano, a curadoria passa para Abiplast, que é a representante dos transformadores e recicladores de materiais plásticos. Nada mais natural, portanto, que este evento ocorra sob a nossa tutela. No entanto, assim como a Abiplast participou da montagem das edições passadas da Operação Reciclar, as portas estão abertas a qualquer outra instituição interessada em somar esforços ao projeto.

PR – Numa feira do plástico, divulgar os benefícios da reciclagem (iniciativa Operação Reciclar) equivale a rezar o padre nosso para o vigário; não é novidade alguma para quem milita no setor. Não seria mais lógico e proveitoso propagar informações e iniciativas sustentáveis desse tipo em eventos de indústrias finais, como a Fispal e o Salão do Automóvel?
Roriz – A Operação Reciclar atua de duas diferentes maneiras. Numa parte da exposição, existe uma linha de reciclagem em funcionamento, com exposição de máquinas, entre elas equipamentos expostos até pelos associados da Abimaq, para que os próprios recicladores possam conhecer essas tecnologias. A outra frente da Operação atua de modo mais institucional, buscando integrar a reciclagem ao consumidor final, apresentando produtos elaborados com material recuperado, tidos como artigos de alta tecnologia e que não são de conhecimento geral. Neste espaço, tanto os clientes de setores ligados a Fispal quanto os do Salão do Automóvel, estarão presentes na Operação Reciclar 2017. Também estamos buscando levar o consumidor final ao evento deste ano, através de futuros formadores de opinião, como os alunos de escolas técnicas com visitas guiadas.

PR – A Abiplast considera aceitáveis ou não as despesas de internação e alíquotas de importação de máquinas como as expostas na Feiplastic, assim como a oferta de crédito no Brasil para financiar a aquisição delas?
Roriz – A Abiplast sempre defendeu – e assim continua – que o acesso às matérias-primas e máquinas seja viabilizado de forma competitiva. Daremos sempre a preferência a produtos fabricados no Brasil, mas somos contra barreiras tarifárias que impeçam a aquisição de equipamentos e insumos que melhorem a competitividade e produtividade da indústria de transformação, como é o caso dos moldes para injeção que estão na Lista de Exceção Tarifária (LETEC) desde 2011 com alíquota de 30% para sua importação. Apesar das barreiras tarifárias existentes, sabemos que o transformador está sempre atento às novas tecnologias e há importação de máquinas e equipamentos em função da estratégia de competitividade de cada empresa. Tendo isso em vista, a oferta de crédito externa, viabilizada pelos fabricantes estrangeiros de insumos, é muito mais interessante quando comparada às oferecidas pelos bancos comerciais brasileiros. O país precisa de linhas de investimentos mais atraentes às empresas nacionais para promover a retomada econômica, e sabendo disso, a Abiplast viu com bastante pesar o fim de programas setoriais como o Proplástico/BNDES, apontando para uma atuação diferente daquela que o empresariado brasileiro necessita.

PR – Em seu terceiro ano de recessão, o Brasil é o único país do mundo com duas feiras nacionais de plástico bienais e quase simultâneas. Essa situação se sustenta, do ponto de vista de rentabilidade do evento e da representatividade do setor plástico como um todo? Vai ser assim também em 2019?
Roriz – A Feiplastic é organizada pela Reed Exhibition Alcântara Machado e a Abiplast, como representação da indústria de transformados plásticos e recicladores, apenas visa disponibilizar aos seus associados a melhor feira do setor. Nosso foco não está na visão sobre a rentabilidade do negócio; não somos realizadores de feiras para gerar caixa para a nossa associação. Atuamos com foco no aumento da competitividade e sustentabilidade das empresas associadas e do setor como um todo. Em termos de representatividade, a Feiplastic, uma evolução da Brasilplast, está há 30 anos no mercado. Mesmo que tenha sofrido algumas mudanças a partir de 2011, quando seu nome foi alterado, ela é a feira oficial do setor de transformação e reciclagem de materiais plásticos. Desse modo, ela mantém sua importância mesmo com a existência de outras exposições. Quanto a 2019, só o tempo dirá.

 

Veja onde vai rolar a festa

Um aperitivo das novidades que saem do chão na feira

Activas
Uma das precursoras nacionais na distribuição de plásticos de engenharia, a empresa presidida há 27 anos por Laércio Gonçalves (foto) se distingue pelos investimentos em TI na infra do negócio, raio de ação nacional, pela musculatura de sua frota própria e por ser um dos maiores distruibuidores de poliolefinas da Braskem. Ao lado do portfólio completo de resinas commodities e nobres comercializadas, todo este poderio em envergadura e serviços pré e pós venda dão o tom do estande da empresa.

Afinko
Verbete em serviços laboratoriais, a empresa divulga seu mostruário de ensaios com destaque para os procedimentos e análises de caracterização de materiais.

Akro-Plastic do Brasil
Componedora de plásticos de engenharia em estágio inicial, pois fundada em 2015, ela põe no balcão seu mostruário completo, distinguindo os materiais reforçados com fibra de carbono, acenados como potenciais substitutos de metais.

Alfainjet
Atacadista de máquinas e componentes industriais,a empresa expõe a injetora chinesa hidráulica High Speed BH 120, com capacidade de injeção fixada em 150 gramas de poliestireno. Com perfil multimercado, ela sobressai em quesitos como os movimentos controlados por válvulas proporcionais de alta velocidade, duas bombas de deslocamento variável, transdutores de injeção e placa móvel, guia linear na unidade de injeção patenteada, máxima velocidade teórica de injeção de 200-300 mm/s, painel 1075 da austríaca Keba (em português) e adequação aos preceitos de segurança da NR-12.

Alphaquip
Assentada na venda, locação, peças e manutenção de empilhadeiras, a empresa apresenta na feira um transpalete e um veículo para carga e descarga de mercadorias em paletes, ambos elétricos e manuais.

Ampco Metal Brasil
Na ativa desde 1914, a empresa suíça centrada em produtos de soldagem para cobre e bronze abriu a subsidiária no Brasil em  2014. Alojada em Joinville, no coração do núcleo catarinense de matrizarias, a Amco Metal Brasil enfatiza no estande a excelência de duas de suas linhas: as ligas de bronze alumínio Ampco e as de cobre de alta condutividade Ampcoloy.

A.Schulman
Com fábrica em Sumaré, no interior paulista, a subsidiária do grupo componedor norte-americano A.Schulman tem deslanchado no mercado brasileiro empoleirada em formulações de ponta acenadas para redutos que vão de polipolipropileno biorientado (BOPP) a auxiliares para filmes de proteção do cultivo de banana, desenvolvimento recente com a Braskem com participação direta de Roberto Castilho (foto), executivo da A.Schulman. A empresa turbina seu balcão montado na feira com masterbatches de ponta, compostos e resinas micronizadas para rotomoldagem.

Beier Group/AltaX7
O foco do estande é a divulgação tecnologia para produção de tubos orientados de PVC dotados de resistência hidrostática interna e área de vazão superiores às opções disponíveis no mercado.

Bevi Plastic
A imagem institucional compõe a tônica da aparição da empresa na feira. Componedora de masters, blends e aditivos, ela enfatiza suas qualificações para desenvolver cores destinadas a qualquer termoplástico.

Braschemical
Referência na comercialização de materiais auxiliares importados, como corantes, pigmentos e absorvedores UV, a empresa desvenda na feira quatro frentes de lançamentos. A lista é aberta por um agente de opacidade para uso com dióxido de titânio com o chamariz do menor teor do pigmento branco na formulação. As novidades se completam com pigmentos fluorescentes de maior resistência às intempéries (Fator 8) e isentos de formaldeído; agentes bactericidas e fungicidas de proteção a longo prazo e, por fim, microesferas de vidro colorido para injeção em PVC cristal ou em colagens de substratos plásticos.

Brasfixo
Metalúrgica atuante em componentes de moldes, a empresa joga luzes sobre três lançamentos. Entre eles, consta o rack com gavetas, para armazenar e organizar moldes com agilidade e economia de espaço. Também introduz o equipamento cognominado tombador, para virar moldes e bobinas com segurança. A trinca de novos produtos fecha com o gancho automático. Ele é mantido aberto, em posição facilitadora para o engate da carga, dispensando o operador de subir nela. Ao sentir a carga, o gancho trava com segurança e assim permanece enquanto a carga é elevada, destravando quando ela se apoiar numa superfície.

Brasia
No estande dessa revenda de equipamentos importados, os chamarizes começam por uma extrusora tubular para filmes de polietileno munida com rosca de 50mm de diâmetro, cabeçote com duas matrizes (180 mm e 80mm), anel de ar e capacidade máxima de 60kg/h. A empresa também aposta em alto ibope na feira para sua impressora carimbadeira de duas cores para sacos e sacolas e lança ainda a linha de corte e solda Fundo 900, de olho em sacos como os de lixo, dependentes de solda resistente.

Colorfix
Com 17 anos de estrada, essa componedora da Grande Curitiba comandada por
Francielo Fardo (foto) dá o que falar na feira com o lançamento de Color Id (ver em Oportunidades à pág. 14), aplicativo de identificação de cores, e apresentando seu catálogo de tendências 2017 e aditivos transparentes, de efeito marmóreo e desenhados para trabalho com polipropileno clarificado. Em complemento, o estande será palco de minipalestras, com duração de 15 minutos, sobre temas como colorimetria, aditivos de alta performance e soluções para adequar um desenvolvimento às expectativas e custos do cliente.

Colormix
A distribuidora de especialidades químicas lança os aditivos formulados pela BYK das séries Scona, Garamite, Cloisite 20, TS 3200 e P 4102. De sua repesentada Eckart, a Colormix introduz  pigmentos de alumínio e bronze das séries  Luxan K, Energy Safe e Color Trade 2017/2018. O rol de novidades se completa com os ferrites de manganês da Nubiola, cuja resistência térmica até 300ºC supera a faixa de 160ºC registradas em óxidos de ferro preto.

Colortrade
Revenda de materiais auxiliares importados, a empresa empunha no estande os pigmentos dióxido de titânio, azul e perolados Silver, Gold e Interference.

Compomoldes
Há seis anos atuante na distribuição de componentes para moldes, a empresa lota o balcão do estande com itens a exemplo de resistências, extratores centralizadores, carros deslizantes, controladores de molas e datadores.

Covestro
Ex-Bayer MaterialScience, a Covestro abre no estande o seu poderio na vanguarda em policarbonatos para segmentos como autopeças e eletroeletrônicos. Entre as vedetes do portfólio, destaque para as linhas de resinas Apec, Makrolon, Makroblend e Bayblend.

Cristal Master
A tiracolo de uma capacidade de beneficiamento de resinas estimada em 1.800 t/a em Joinville, a empresa transita pelos redutos de masters, compostos e tingimentos técnicos. Os ases que ela tira da manga na feira incluem formulações para o agronegócio (cultivo protegido, estoque, irrigação e infraestrutura), o aditivo Highflow, para aumentar a fluidez de PP reciclado na injeção e extrusão; o absorvedor de umidade/agente compatibilizante Drylink, para melhorar o processamento e resistência mecânica de peças à base de reciclados ou blends; um agente antomicrobiano e o composto Filler Plus, carregado com carbonato de cálcio e acenado para ganhos de produtividade, melhoria da solda e de propriedades mecânicas. A Cristal Master assinala que o material reduz custos  por admitir sua incorporação às resinas em teor máximo de 40% sem prejuízo para as características técnicas físicas.

Cromex
Número 1 entre os componedores nacionais de masters e aditivos, com capacidade nominal estimada em 132.000 t/a repartida entre a matriz em São Paulo e a filial na Bahia, empresa capitaneada por Sérgio Wajsbrot (foto)põe na linha de frente do estande o novo portfólio de formulações para fios e cabos, agrofilmes e PET. Outros ases tirados da manga na feira incluemm dois lançamentos: um aditivo antimicrobiano e o concentrado Superblack, com teor de negro de fumo acima da média do mostruário dessesmasters da empresa.

Dacarto Benvic
Listada entre os maiores produtores de compostos de PVC do país, a empresa também é uma das últimas referências da extinta presença da Solvay (depois Solvay indupa) como produtora local da resina vinílica. Afinal, mesmo depois de ter vendido esta operação para a brasileira Unipar Carbocloro, o grupo belga continua sócio da componedora e, por sinal, o nome “Benvic” provém da marca de PVC da Solvay, negócio do qual ela já debandou no mundo inteiro. Em seu estande, a empresa informa que pretende fortalecer sua marca e divulgar o catálogo de masters e compostos para PVC plastificado e rígido.

Digitrol Dynisco
A estrela do estande desse ás em automação industrial é a nova opção de corte dos plastômetros LM51000. Permite o corte automatizado de amostras de polímeros em ensaios de fluidez, proporcionando maior repetitibilidade do tamanho da amostra.Também contribui para a segurança do operador, por mantê-lo longe do cilindrio quente na retirada da amostra. Entre seus recursos, o LM51000 sobressai com display touch screen, portas USB e sistema pneumático de elevação de pesos.

Ecomaster
A componedora a postos na Grande São Paulo, possuidora de capacidade nominal da ordem de 4.000 t/mês, baixa na feira com atrativos como compostos contendo cargas minerais para aplicações acima de 35% no produto final, mérito de tecnologia de interação entre elementos orgânicos e inorgânicos, diferenciando a homogeneidade da formulação perante compostos similares convencionais.

Engeflex
Componedora de masters e compostos atrelada à transformadora sorocabana Lord, referência em filmes e laminados e produtora de nãotecidos, a Engeflex promove na feira suas linhas especiais de aditivos e concentrados.

ExxonMobil Química
Uma das locomotivas da nova fornada de capacidades de polietileno nos EUA, cuja entrada gradual em cena se inicia no quarto trimestre, a empresa aproveita a deixa da feira para intensificar o marketing exercido nos últimos anos para difundir no setor brasileiro de flexíveis os predicados de suas séries de polietileno linear de baixa densidade e especialidades poliolefínicas: Exceed, Exceed XP, Enable e Vistamaxx.

Haitian
Um trio de injetoras para demonstrações ao vivo foi escalado pela fabricante chinesa como ímãs de visitantes para seu estande. As máquinas, caracterizadas pela economia energética e precisão, incluem um modelo Jupiter de duas placas e acenado para autopeças; uma injetora Marte com fechamento de cinco pontos e recomendada para linha branca e a trinca fecha com um equipamento da série Zeres, dotada de movimentos elétricos, hidráulica agregada e talhada para operar em ciclo rápido .

HRS Flow
Indústria metalmecânica forte na montagem de câmaras quentes e unidades de controle de injeção, a HRS Flow eleva ao pódio dos lançamentos no estande o produto Flew Flow One. Trata-se de um sistema valvulado de injeção com acionamento dos bicos através de motores.

Imerys do Brasil
A excelência da empresa em minerais não metálicos é endossada pelo lançamento do carbonato de cálcio natural Supermicro e do tipo Imersec Cal para master dessecante.

Intermaq do Brasil
Além de montar extrusoras e impressoras de tubos e mangueiras, a Intermaq tem nome feito na manufatura de peças e componentes para máquinas de transformação. Entre eles, batem ponto no estande as roscas (mono e dupla), canhões, redutores, troca tela, moinhos, secadores, sugadores, ventoinha, grades magnéticas e a máquina de costura.

Intermarketing Brasil
Com nome feito como representante de materiais e máquinas sem similares locais, a empresa comandada por Chelomo Venezia (foto) lança na feira grades do copolímero de álcool eteno vinílico (EVOH) da série Eval da japonesa Kuraray, resinas de barreira dirigidas a películas shrink, e filmes adesivos da mesma companhia, comercializados sob a marca Kuraristyer. Aplicados em laminados e com alta barreira a gases e umidade, são capazes de resistir às condições de processamento de retort.

Krisoll
Componedora e distribuidora de plásticos de engenharia há 15 anos em campo, a empresa destaca sua expertise no beneficiamento de poliamidas 6 e 6.6.

Kuraray
A empresa baixa na feira com novidades em duas vertentes: em químicos de isopreno, ela trombeteia a introdução das linhas Diol e Poliol, ambas transparentes e líquidas, formuladas a partir do Diol MPD e talhadas para aplicações como couro sintético e “gravure ink”. A outra novidade atende por Plantic, polímero biodegradável base amido, enaltecido pelo brilho, selabilidade e barreira a gases e aromas proporcionada a embalagens de alimentos como recipientes rígidos, pouches e skin packs.

Lindner Recyclingtech
O centro das atenções no estande é a tecnologia Rafter, solução para a limpeza de lixo plástico contaminado e pré-triturado, efetuando pré-lavagem do material numa única etapa. A Lindner aproveita a deixa para realçar os préstimos dos trituradores com água Micromat WS, aptos ao trabalho na faixa máxima de 190 t/.

Maqplas
Apresenta duas linhas de corte e solda, MP 1100 e Pouch 400. Todas as máquinas da empresa são 100% digitais e dotadas de computador de controle do processo equipada com tela touch screen de 10”. Na retaguarda, a Maqplas assegura assistência remota digital.

Micron-ita
À sombra de uma capacidade instalada projetada em 230.000 t/a de carbonato de cálcio natural, a empresa
regida pelo presidente Lairton Leonardi (foto) ança na Feiplastic versões dessa carga com baixo tamanho de partícula, ensejando ganhos significativos no rendimento de processos de extrusão e injeção de PVC e poliolefinas.

MMP Plásticos
Recicladora de polipropileno para injeção e de polietileno para injeção e sopro, a empresa anuncia novas cores em seus pellets de poliolefinas recuperadas.

Nexo
Agente autorizado de aditivos e masters internacionais, a empresa divulga os protfólios de suas representadas:a indiana Fine Organics e a sul-coreana Songwon.

Pepasa
Uma das precursoras no país no beneficiamento de materiais nobres, a empresa empunha na feira peças injetadas com seus compostos e energiza o catálogo de resinas reforçadas com o lançamento de poliamidas acrescidas de fibra de carbono e fibra aramida. Entre os ganhos adivindos com tais modificações dos polímeros, análises da Pepasa atestam o aumento da resistência e condutividade elétrica resultante da incorporação da fibra de carbono e o índice baixíssimo de abrasividade proporcionado pelo emprego da fibra aramida contra uma superfície metálica de apoio.

Petroquímica Cuyo/Petroken
À sombra de capacidade nominal de 180.000 t/a de polipropileno, com tecnologia licenciada pela Shell, a companhia argentina marca sua presença na feira com uma apresentação institucional de seus homo e copolímeros, além de compostos.Também aproveita a ocasião para destacar a empresa Polem como seu agente oficial no Brasil.

Pigatto Distribuidora
A empresa concentra o foco na exposição dos compostos de purga Asaclean, operação controlada pela japonesa Asahi Kasei.

Piramidal
Bússola da distribuição brasileira de resinas há mais de 30 anos, a empresa presidida por Wilson Cataldi e Amauri dos Santos (foto) distingue em seu estande a chegada ao portfólio de um batalhão de especialidades da holandesa DSM. Entre os pontos altos dessas resinas de engenharia despontam as séries de PA 6/66 Akulon e Novamid; PA 4.6 Stanyl; PA 4T Stanyl ForTiiTM; TPC/PPA/PPS Arnitel e os grades de PET Arnite.

Polibalbino
Componedora e representante de termoplásticos commodities e de engenharia, virgens e reciclados, a empresa divulga, além dos materiais consolidados em seu mostruário, a comercialização de PA 6 natural e aditivada, de olho na injeção de peças para os setores automotivo e elétrico.

Polímeros Brasil
Destinadas à rotomoldagem, os polietilenos aditivados de média densidade linear Rotolene da componedora Polímeros Mexicanos são o pivô do estande em nome de sua agente no Brasil desde 2015. Na matriz em Nezahualcóyotl, na região oeste do México, a empresa opera uma capacidade de beneficiamento de polietilenos da ordem de 7.000 t/mês.

Polyfast Polímeros
Centrada em plásticos de engenharia, a empresa atua desde 2002 como agente oficial da DuPont e desde 2011 da holandesa DSM. Além de enfatizar esses dois mostruários no estande, ela põe no balcão as especialidades da Lanxess, Ascend, Celanese, RTP e, por fim, a paleta de masterbatches da Clariant.

Pontual Polímeros
Em seu quinto ano na ativa, essa componedora roda na Grande São Paulo uma capacidade estimada em 4.000 t/a a cargo de duas extrusoras dupla rosca e uma monorrosca. Em destaque no estande figuram tópicos como aditivos para gravação a laser, masters de cores especiais e o leque de serviços personalizados.

Primotécnica
O lançamento desfraldado na feira é a linha de peças de reposição (elementos da rosca) para extrusoras de dupla rosca co-rotante e dos serviços de desmontagem e reconfiguração de roscas e recuperação de barris (canhão da extrusora). No mais, a Primotécnica exibe moinhos de baixa rotação e com rotor fechado, triturador que opera na faixa de 12 t//h, granuladores de espaguete e, pelo flanco das matérias-primas, terão espaço no estande os compostos Primid da empresa, à base de grades beneficiados de PA 6 e 6.6.

Pro-Color Masterbatches
Com autonomia de voo na formulação de colorantes e concentrados, esta componedora de 32 anos assentada em Cotia, na Grande São Paulo, elegeu como super star do estande o requinte de cores e efeitos especiais, endereçados em especial a artefatos transformados como embalagens para cosméticos e componentes automotivos.

Proquimil
Com 40 anos de estrada no varejo de matérias-prima, est a distribuidora debuta na Feiplastic promovendo seus catálogos de agentes dos tipos expansor e acoplante, auxiliar de fluxo, compatibilizante, dióxido de titânio, EVA, peróxidos e modificadores de impacto e fluidez.

Radici Plásticos
Pêndulo da indústria de compostos de poliamida, a empresa dirigida por Jane Campos (foto) promove na feira a expansão em breve de sua capacidade de beneficiamento em Araçariguama, interior paulista e põe no balcão especialidades pratas da casa como Radilon, Radiflam, Radistrong, Torzen, Heramid, Heraform, Raditer e Heraflex. No arremate, esta subsidiária do italiano Radici Group aproveita a ocasião para lançar a poliftalamida Radikon Aestus T. Entre seus chamarizes para a injeção de peças técnicas, destaque para as altas temperaturas de fusão e de distorção de calor sob carga e a resistência ao envelhecimento prolongado na mistura de ar, glicol e álcool gasolina (mais informações em Conjuntura, à pág. 16).

Raposo Plásticos
Ganhadora inveterada do Prêmio Plásticos em Revista (PPR) de melhor empresa em seu segmento na região sudeste, esta recicladora comandada há 28 anos pela família Tanaka divulga na feira a excelência de seus recuperados de poliolefinas, poliestireno e resinas de engenharia como poliamida e copolímero de acrilonitrila butadieno estireno (ABS).

Rhodia
Os ímãs de visitantes para o estande desse braço do grupo Solvay em especialidades plásticas e químicas, abre com uma nova resina de poliamida Technyl REDx, dotada de “molécula inteligente” e acenada para peças submetidas a constante stress térmico, a exemplo dos novos motores automotivos. A fila dos lançamentos anda com Technyl 4earth, processo patenteado que transforma fontes estáveis de têxteis técnicos pós industriais ou em fim de vida, como airbags, em plásticos de engenharia. Outro empurrão para cima no ibope do espaço da Rhodia provém da exibição de uma bomba de admissão de motor automobilísitco (100% de plástico e em exposição no estande) gerada por impressão 3D da poliamida Sinterline Technyl. Por seu turno, o segmento de instrumentos cirúrgicos é o objeto de desejo de um quarteto de especialidades na vitirine: PPSU Radel, PARA Ixef, PAEK  Avaspire e PEEK Ketaspire. Para o reduto de rotomoldagem, a Rhodia coloca no balcão a linha de aditivos Cyasorb Cynergy Solutions R-33. Ela possibilta maior flexibilidade no projeto e no processo em si, reduzindo o ciclo e ampliando a janela de cura. Na esfera dos agentes estabilizadores de luz e antioxidantes, a Rhodia divulga para agrofilmes de vida útil prolongada e expostos a pesticidas o aditivo Cyasorb Cynergy Solutions A 430 e, para materiais de construção em polipropileno (telhas, fachadas etc.), o agente Cyasorb Cynergy Solutions B-877.

Rossini
O tom da exposição dessa indústria de artefatos de borracha é dado por camisas porta clichê, para rotogravura, laminação e intermediárias para impressão. A novidade corre por conta de camisas ultra leves, fabricadas com materiais de alta resistência mecânica e química.

Sabic
A estatal saudita brilha com atrações em suas duas frentes de atuação. Na condição de potência petroquímica, promove no estande seu catálogo de poliolefinas e estirênicos como copolímero de acrilonitrila butadieno estireno (ABS) e policarbonato (PC) e, nas vestes de componedora, inclusive com planta em Campinas (SP), destaca seus avanços recentes em blends e compostos de engenharia. Como prova do ímpeto inovador do grupo, o estande exibe duas autopeças de impacto: a janela lateral traseira de PC adotada em carros de luxo pela GM chinesa, considerada a maior no gênero já injetada, e o leve para-choque dianteiro à base de composto de PP e integrado ao modelo Fabia, da montadora Skoda.

Sepro
A empresa exibe um robô cartesiano S5 Picker e o modelo Strong 50, este para trabalho com injetoras de até 1.600 toneladas. Outros estrelas do catálogo da Sepro (mais informações em Sensor à pág. 24) são encontradas na feira em estandes de fornecedores de injetoras. Assim, no palco da Haitian, é demonstrado com robô um Sepro 5X-25 em uma máquina Jupiter II 550T, extraindo uma peça automotiva e simulando uma operação de flambagem. Na seção Ilha da Inovação, um robô Sepro Success 11 opera numa máquina Haitian Zeres 150T destinada a injetar peças de cosméticos em molde de 8 cavidades com checkpoint de controle de peso. Por fim, no estande da Alfainjet, um robô Sucess 11 incorpora uma injetora de alta velocidade Borchê BH 120T, tal como a máquina Yizumi Elec FE 180T produzindo ao vivo uma autopeça no estande da Alfamach.

Sirmax do Brasil
Expõe seu arsenal completo de compostos de polipropileno, plásticos de engenharia, polímeros estirênicos e formulações especiais.

Soléflex
Forte na distribuição de insumos importados para impressão flexo e roto, aproveita a oportunidade para lançar a linha de fitas DuploFlex da empresa Lohmann, dotadas de reforço flexível de dupla face em polietileno. Entre suas vantagens, destaque para a qualidade mantida de reprodução com ganho de ponto reduzido, zero resíduos de adesivo na desmontagem e, por fim, a impossibilidade de levantamento das bordas.

Stahl
Com estacas fincadas em tintas e vernizes, a empresa promove soluções de melhoria estética e/ou de performance no cabamento superficial de polímeros.

Star Seiki
Além de lançar diversos itens para a montagem de garras para extrair peças do molde de injeção, a empresa promove os atributos de dois robôs munidos de servomotores no acionamento dos eixos. Um deles é o modelo GXW-800VI, equipado com controlador STEC-520, armazenamento de arquivos em saída USB e programação livre. O outro robô em evidência, ES-800 II, trabalha com controlador STEC-NC2, programação livre e capacidade para estocar até 1.000 programas diferentes.

Thathi Polímeros
Comandada há 30 anos pelo fundador João Rodrigues (foto), a Thathi, verbete na produção e importação de compostos de engenharia, monta seu show com quatro frentes: poliamidas 6 e 6.6, poliacetal e polibutileno tereftalato. Para comprovar as propriedades das formulações, estão a postos protótipos desenvolvidos com elas para redutos como o automotivo,  sobressaindo em quesitos como baixa emissão de voláteis e resistência às intempéries.

Toray do Brasil
Apresenta seu portfólio de plásticos de engenharia, filmes monocanamada e laminados, produtos químicos, nãotecisos e fibras de carbono.

Yudo
A vedete do estande é Tina AM. Não se deixe levar pelo nome de pop star. Trata-se de um tipo de duto que constitui um dos sistemas de câmara quente da Yudo. Seu chamariz é a conveniência de evitar vazamento de resina por falhas de moldagem. O bico rosqueado, padronizado em escala global para uso no setor automotivo, ajuda o usuário a simplificar o projeto do molde de injeção. Por sua vez, a placa de resfriamento de Tina AM prolonga a vida útil dos anéis. Do coletor, bicos e conexões até as válvulas, aquecedor e termopar, todos os elementos desse sistema pneumático e hidráulico são pré-montados e cabeados com base num conceito de unidade perfeita.

Wisewood
Referência nacional em compostos de reciclado e madeira, a empresa, que tem  como diretor comercial Amarildo Bazan (foto), destaca no estande as credenciais de suas resinas recuperadas e de três artefatos que produz com elas: cruzeta, dormente e calço.

Wortex
Uma das pioneiras nacionais em instalações fechadas de reciciclagem, a indústria presidida por Paolo de Filippis (foto) apresenta os avanços da segunda geração da linha Challenger Recycler, com nome feito no processamento de resíduos de filmes (impressos ou não) e chapas e com sistema de granulação adequado a todos os termoplásticos. Entre seus pontos altos, constam a capacidade de recuperar 100% de flexíveis,100% de rígidos ou aglutinados e 80% de flexível acrescido de até 20% de material rígido. A linha Challenger Recycler Geração II também acena com economia energética, avanços na degasagem ao processar materiais impressos e com sistema de dupla filtragem para materiais com maiores níveis de contaminação. No arremate, a Wortex expõe seu leque de moinhos, modelos de troca tela, roscas e cilindros.  •

 

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