Cracker de eteno da Dow explode na Argentina

Uma explosão sem vítimas, provocada por pressão excessiva e ruptura de um recipiente contando vapor e condensados, mantém paralisado desde a madrugada de 28 de junho último um cracker de 455.000 t/a de eteno no complexo industrial em Bahia Blanca onde a Dow opera uma estimada capacidade na faixa de 600.000 t/a de polietileno (PE). A empresa informa estar investigando a causa da explosão ocorrida sem a participação de materiais inflamáveis. Seguindo noticiou o portal Icis, caso não disponha de outra fonte de eteno, a produção de PE da Dow, a única no gênero da Argentina, pode ser seriamente afetada. No mesmo dia da explosão, Plásticos em Revista remeteu para a Dow as perguntas abaixo, sem respostas até o momento.

  1. Por quanto tempo este cracker de eteno deverá ficar parado?
  2. Qual o impacto dessa explosão no cracker de eteno sobre a operação da capacidade instalada da ordem de 600.000 t/a da Dow em Bahia Blanca?
  3. Como a Dow, após esta explosão, vai suprir eteno para o PVC da cliente Unipar Carbocloro em Bahia Blanca?
  4. Qual a estratégia da Dow para suprir esta lacuna no seu suprimento de PE argentino para a América do Sul? Qual o volume estimado das necessárias importações de PE de origens fora do Mercosul até o término da restauração do cracker de eteno que explodiu?

“Dado o imediatismo dos atuais canais de comunicação, diversas imagens e especulações que não estão relacionadas ao acontecido começaram a circular”, assinalou a Dow em comunicado oficial. “Seguindo nosso compromisso com a transparência e cumprindo as rigorosas políticas de segurança da empresa e as regulamentações vigentes, decidimos nos pronunciar assim que as informações fornecidas foram confirmadas, para tranquilizar sobre o ocorrido”.

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