China reduz reciclagem de flexíveis nos EUA

A reputação no vermelho dos filmes pós-consumo sob o crivo da economia circular, fruto das dificuldades na coleta e reciclagem, é agravada nos EUA por literal tortura chinesa. Pente-fino da consultoria More Recycling Inc a pedido da entidade American Chemistry Council (ACC) constata que o volume de flexíveis recolhidos para reciclagem mecânica caiu do escalão de 599.000 toneladas em 2016 para o de 454.000 em 2017. O recuo nada tem a ver com descaso para com o meio ambiente, mas com a implantação do veto do governo chinês a importações de sucata de materiais commodities, a exemplo de plástico e papel, para reciclagem. A proibição causou nos EUA o efeito da queda dos índices de 2017 relativos à reciclagem de flexíveis aos níveis de 2011. Em declaração à mídia, Steve Russel, vice- presidente da ACC, justificou o tombo com a batuta do mercado mundial de reciclagem de sucata commodity nas mãos bruscas da China, e com a   subsequente dificuldade para se desenvolver canais alternativos de desova dos resíduos da noite para o dia. Até então, reparte o dirigente, as exportações, com China à frente, incidiam em 38% do movimento de refugo plástico dos EUA, enquanto 62% eram habitualmente reciclados no país e no Canadá

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