Alemanha: uma parada dura para a transformação

Indicadores negativos ditaram o desempenho no ano passado
Baixo astral na indústria de transformação alemã

O balanço de 2023 não deve conseguir lugar no show room da indústria alemã de transformação de plástico. Uma conjuntura avariada pela economia local mal das pernas, juros no topo e energia cara convergiu para uma descida de 6% no faturamento do setor versus 2022, emplacando € 72.5 bilhões, delimita a representação GKV em artigo na edição digital de março-abril da revista Injection World. No bojo dessa cifra, € 42.3 bilhões couberam às vendas domésticas, configurando queda de 9,4% em 2023 perante o saldo precedente e, quanto às exportações, fecharam em € 30.2 bilhlões no exercício passado, recuo de 0,3% face aos embarques de 2022.

Os volumes de plástico transformado também negaram fogo, atestam os indicadores da GKV. A produção atingiu 12.7 milhões de toneladas em 2023 ou 9% atrás do resultado anterior e, desse total, uma parcela de 2.4 milhões de toneladas foi provida por resina reciclada. Ainda no ano passado, no setor de embalagens, maior campo mundial para plásticos, a produção alemã restringiu-se a 4,2 milhões de toneladas, correspondentes a uma descida da ordem de 10% diante do balanço de 2022. No plano trabalhista, o exercício de 2023 acusou recuo de 2% no nível de emprego, que abrangeu 320.000  pessoas num setor de transformação plástica com cerca de 3.000 instalações. “Precisamos de uma agenda de planejamento focada em energia, desburocratização, digitalização e investimentos  para nossa indústria voltar a ganhar velocidade em dois ou três anos”, reivindicou Helen Fuerst, presidente da GKV.

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