Alemanha: falta de engenheiros para o setor plástico

Além dos rombos abertos na imagem institucional dos plásticos, o talibã ambientalista conta pontos para atravancar a industrialização do material. A encrenca ganhou a mídia internacional em recente aparição de Thorsten Kühmann, diretor geral da associação de máquinas para plástico e borracha da VDMA, venerada associação da indústria alemã de engenharia, alertando para a escassez de mão de obra em seu segmento, suprassumo mundial em tecnologia no gênero.

Pesquisa da VDM citada pelo dirigente assinala que 77% das companhias do setor declararam estar atrás de pessoal; uma fração de 27% deles classificou a escassez de candidatos como grave e 1/3 afirmou temer piora da insuficiência nos próximos meses. Kühmann justifica o quadro com o efeito demográfico, mais especialistas se aposentando que novatos entrando no mercado de trabalho; outras frentes de engenharia mecânica demandando técnicos, o que enxuga o efetivo de pessoal disponível e, por fim, a indiferença dos jovens ao apelo de trabalhar no setor plástico, em funções como operadores de máquinas básicas.

De acordo com o dirigente da VDMA, a sintonia entre plásticos e sustentabilidade e o embarque de sua manufatura na digitalização e produção inteligente não são chamarizes eficientes de talentos para renovar os quadros do parque fabril.

Para reagir ao descaso dos novos engenheiros alemães, Kühmann conclama toda a cadeia plástica, inclusos recicladores e transformadores, a sensibilizar essa mão de obra extrapolando do foco nos avanços tecnológicos para acentuar as vantagens ecológicas e ao bem estar proporcionadas por todos os elos do universo plástico, algo na trilha do evento anual Manufacturing Day, na primeira sexta feira de outubro, quando indústrias como as máquinas e transformação de resinas dos EUA recebem estudantes de todos os níveis para divulgar suas atividades e despertar o interesse pelo trabalho na potencial mão de obra.

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