PET: infraestrutura precária não inibe crescimento da reciclagem

Com assento cativo entre as musas da circularidade, a coleta seletiva e catadores autônomos respondem, respectivamente, por 4% e 2%, no rol de fornecedores de sucata de PET no país, apanhando feio da fatia de 69% detida por catadores e da parcela de 15% embolsada por cooperativas.

O cruzamento de dados denota o quanto a infraestrutura do país precisa revigorar para a coleta seletiva deslanchar. Está lacuna logística não empana a expansão do mercado de PET pós-consumo reciclado (PET-PCR) em 2021, trajetória flagrada no 12º Censo da Reciclagem de PET no Brasil, rastreado pela Associação Brasileira da Indústria do PET.

Noves fora, o país reciclou 359.000 toneladas de sucata PET no ano passado contra 250.000 cinco anos antes e 325.000 em 2020 e 311.000 em 2019. O índice do último período revekla que 56,4% das garrafas descartadas forma recicladas.

Com base em mais de 140 indústrias da cadeia entrevistadas, o censo indica ainda que 55% do PET-PCR foi vendido nas vestes de flakes em 2021, enquanto 33% ganharam a praça na versão granulada e 8% em garrafas enfardadas.

Uma boa nova emana da partilha dos principais segmentos do refugo: a reciclagem de PET bottle to bottle (grau alimentício) representou 29% do consumo dos resíduos em 2021 versus 24%em 2019. Na sequência complementar do ano passado, o censo atribui a têxteis parcela de 24% no consumo de refugo de poliéster; bobinas para termoformagem, com 17%; insumos químicos, com 13%; fitas de arquear, com 11%; lâminas e chapas com 4% e usos pulverizados, 2%.

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