Egito vai importar gás natural dos EUA

Consórcio de empresas como petroquímicas visa acabar com desnível entre crescimento do país e a energia disponível
Egito vai importar gás natural dos EUA

A petroquímica egípcia Sidi Kerir Petrochemicals Co SAE (Sidpec) está propensa a deter 25% de uma companhia de porte estimado em US$ 663 milhões a ser estabelecida este ano como consórcio local para importar dos EUA gás natural liquefeito e extraído das reservas de xisto, noticiam a agência Reuters e Polyolefins Consulting. A intenção dessas compras externas é combater a escassez do gás no Egito, onde, desde o ano passado, blackouts atormentam a população e paradas temporárias pioram o desempenho de fábricas de produtos químicos.

Além da Sidpec, o consórcio será capitalizado pelas empresas Egyptian Ethylene and Derivatives e Gama Construction Company, com respectivas participações de 20% no montante de US$ 663 milhões. Na lanterna dos investidores formam a Egyptian Petrochemicals Company, com parcela de 15% e, na rabeira com 10%, a Egyptian Natural Gas company. O capital será aplicado em três fases e 40% do total virão dos acionistas e 60% de bancos financiadores.

A escassez de gás natural no Egito, relatam Reuters e Polyolefins Consulting, decorre da expansão da população e desenvolvimento urbano atropelando o potencial disponível para consumo de eletricidade. O primeiro ministro Mostafa Madbouly afiançou em agosto que o país precisa importar o equivalente a US$1.18 bilhão em volumes de gás natural e óleo combustível para eliminar os custos de energia exacerbados pelas seguidas ondas de calor.

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