A reciclagem química fecha 2023 com capacidade global projetada em 1.447 milhão de t/a, situam cálculos preliminares do levantamento do Instituto Nova, com divulgação formal agendada para janeiro próximo. A União Europeia (UE) responde por cerca de 25% desse volume ou perto de 358.000 t/a e, entre os países membros do bloco mais contemplados com unidades de reciclagem avançada, figuram Alemanha e Holanda, cada um com oito plantas, seguidos pelo Reino Unido com sete e Espanha com seis, delimitam os resultados iniciais desse estudo da entidade alemã, postados no site Sustainable Plastics.
A UE aloja 66 plantas de reciclagem química, enquanto no restante do planeta operam 228, reparte o estudo. No tocante às tecnologias, o Instituto Nova sustenta haver na Europa 80 companhias usuárias do processo de pirólise, entre um efetivo de plantas com capacidade média de 40.000 t/a e máxima de 90.000. Já o time de adeptos no continente da reciclagem por solvólise alinha 25 empresas à frente de fábricas com capacidade máxima de 25.000 t/a e média de 10.000 t/a. Por fim, a pesquisa estima em torno de 12 empresas na UE com plantas dedicadas à reciclagem por gaseificação e com capacidade máxima de 12.000 t/a e por volta de 10 indústrias atuantes no processo de dissolução, um efetivo de unidades com capacidade máxima de 10.000 t/a. No momento, a tecnologia que mais processa resíduos no mercado europeu é a da pirólise, com 275.000 t/a; seguida por solvólise, com 69.000 t/a; dissolução, com 13.000 t/a; enzimólise, com 1.000 t/a e a reciclagem por gaseificação fecha a relação com 100 t/a.
O Instituto Nova dimensiona em 25% da capacidade as perdas atuais na UE durante o processo de reciclagem química. A propósito, seu levantamento prevê que a capacidade europeia precisa orbitar ao redor de 600.000 t/a em 2030 para corresponder à projetada procura da ordem de 3 milhões de t/a de materiais reciclados para aplicações de cunho sensível em embalagens.