PVC na torcida pela aprovação do marco regulatório do saneamento
Até hoje, o segmento de infraestrutura não passa de uma nota de rodapé na partilha dos mercados de PVC no Brasil. Mas esta rabeira pode começar a se esfarelar com a votação no Congresso, esperada para 15 de junho, do marco regulatório do saneamento.
Antes da propagação do corona no país a votação estava programada para março passado, o potencial a descoberto para tubos de PVC pode ser aquilatado por vergonhas nacionais à mostra como, de acordo com cálculos do governo, o contingente de 33 milhões de brasileiros sem dirpor de água tratada e apenas 50 milhões com acesso a este serviço e a esgoto coletado e tratado.
A pandemia veio acentuar a premência de se atrair, com o respaldo da segurança jurídica do marco regulatório, um fluxo de investimentos para reparar esta vulnerabilidade do Brasil. Pente-fino da Secretaria de Política Econômica (SPE) constata que, nas cidades detentoras de menos de 40% de serviços de saneamento, foram aferidas, em média, 14,45 mortes por 100.000 habitantes.
Já nos municípios dotados de 40% a 70% do esgoto tratado, a média foi de 12,75 mortes e, por fim, nas cidades com mais de 70% do tratamento, o índice caiu para a média de 3,62 mortes por 100.000 habitantes.
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