Japão avança no desenvolvimento de bio PP

Uma vez superadas todas as etapas dos testes em curso de industrialização, o conglomerado japonês Mitsui Chemicals agenda para 2024 a partida comercial de seu bio polipropileno (PP).

Em paralelo, o Ministério do Meio Ambiente do Japão adotou o projeto da Mitsui, mesmo ainda em escala piloto, ao seu investimento num sistema para reciclar materiais como plásticos, empreendimento em linha com o esforço do país em reduzir as emissões de gases estufa. Pelas projeções mais recentes, PP convencional responde por mais de 20% da produção japonesa de resinas.

Por seu turno, a tecnologia de PP proveniente de biomassa ainda não se firmou no mundo a ponto de viabilizar seu fornecimento em escalas comerciais. Pioneirismo mundial, a rota tecnológica concebida pela Mitsui inclui diversos tipos de biomassa, entre elas vegetais não comestíveis, fermentados para gerar isopropanol (IPA), intermediário submetido à desidratação para a obtenção de propeno.

Conforme foi divulgado, o sistema japonês é reconhecido como a solução mais competitiva, do ponto de vista econômico, entre as propostas por ora surgidas para produzir PP a partir da biomassa.

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