PVC atinge preço recorde na América do Sul
Se alguém ainda questiona a pertinência de incluir as mudanças climáticas entre os fatores imprescindíveis para nortear a precificação de resinas daqui por diante, o que está acontecendo com as importações spot de PVC nos principais mercados sul-americanos, Brasil incluso, acaba com a controvérsia. Relatório de 22 de setembro da S&P Global Platt’s situa em US$2.145-2.155 o preço do vinil na região, maior nível registrado desde que essa consultoria começou o acompanhamento das cotações, em 1983. Entre as justificativas apontadas para a disparada, reluz a paralisação de 59% da capacidade de PVC dos EUA, material ultra demandado na América do Sul, por força da devastadora passagem do furacão Ida.
De acordo com o boletim da S&P Global Platt’s, as importações brasileiras do polímero, pressionadas pela insuficiente produção local, são puxadas por remessas da China, Taiwan, Argentina e México. No mercado do Brasil, a participação do vinil norte-americano e mexicano é pífia, devido à vigência de sobretaxa antidumping, seguidamente renovada há mais de duas décadas. De acordo com a consultoria, a resina europeia tem baixa presença nas compras sul-americanas, em especial da costa do Pacífico, devido à sua restrita disponibilidade para comércio exterior. No início de abril passado, a S&P Global Platt’s situava o preço médio internacional da tonelada de PVC na faixa de US$1.745-US$1.755. Uma queda braba aconteceu no período entre 30 de junho a 14 de julho último: US$ 1.495-US$1.555. Corte para 22 de setembro: US$1.895-US$1.905.
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