PP e PE: consumo aparente recua no 1º semestre

Sob o fogo cruzado da recessão nacional e, no exterior, pela  guerra comercial EUA x China, estagnação europeia e excedente abusivo de polietileno (PE), o consumo aparente de poliolefinas no Brasil saiu avariado do primeiro semestre.

O cruzamento dos indicadores da Braskem, único produtor de PE e polipropileno no país, com os dados oficiais de importação acendem um alerta para as projeções para o exercício de 2019, pioradas pelo PIB previsto de 0,8% na mais recente das revisões para baixo sofridas pelo índice desde o segundo trimestre.

Na raia de PE, cuja capacidade instalada brasileira totaliza 4.365.000  t/a, a primeira metade deste ano apresentou produção de 1.318.634 toneladas; importação de 317.564 e exportação  de 416.893, convergindo para o consumo aparente de 1.219.305 toneladas. Por seu turno, o primeiro semestre de 2018 fechou com produção de 1.352.013 toneladas de PE; importação de 277.656 e exportação de 407.853, totalizando consumo aparente de 1.221.816 toneladas.

No cercado de PP, cuja capacidade instalada nacional é fixada em 1.850.000 t/a, os seis meses iniciais de 2019 exibiram produção de 825.597 toneladas; importação de 176.745 e exportação de 278.830, resultando em consumo aparente de 723.512 toneladas.

Já entre janeiro e junho de 2018, a produção de PP foi calculada em 800.868 toneladas; enquanto a importação abocanhou 191.914 e a exportação, 218.111, desenhando consumo aparente de 774.671 toneladas.

 

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