PET: reciclagem enzimática sai do papel

Após perto de uma década de pesquisas empreendidas pela Carbios, empresa francesa de bioquímica, um consórcio integrado por ela e os brand owners L’Oréal, Nestlé Waters, PepsiCo e Suntory Beverage & Food Europe trombeteia um ineditismo mundial: a produção das primeiras garrafas de PET grau alimentício enzimaticamente reciclado.

As amostras foram utilizadas no envase de bebidas de marcas como Biotherm, Pepsi, Orangina e Max. Conforme foi divulgado, a Carbios patenteou um processo, já oferecido para licenciamento, mediante o qual uma enzima originária de material de compostagem e que desmembra as membranas de folhas de plantas mortas foi adaptada para romper as ligações químicas de PET (97% do polímero em 16 horas)  e os elementos resultantes podem ser reagrupados e dirigidos à formulação de poliéster recuperado de qualidade equiparável à da resina virgem.

No embalo, a Carbios já anuncia o plano de partir em quatro anos uma unidade de 40.000 t/a dedicada a essa reciclagem enzimática.

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