< PreviousAgosto/2018plásticos em revista38ESPECIALindustriais e embalagens flexíveis. A Basf também dá as cartas em auxiliares para polímeros e eles têm pa-pel crucial na concretização de atributos sustentáveis, a exemplo da eficiência energética nos veículos e do aumento da vida útil dos agrofilmes, ilustra José Capozzi, gerente de negócios de aditivos para plásticos do grupo no Brasil. Na produção de ráfia, a incorporação do es-tabilizador UV Tinuvin ® XT 55 aumenta a velocidade da máquina, pois o filamento absorve menos água utilizada no seu resfriamento”, observa o executivo. Na rotomoldagem, ele acrescenta, o emprego do estabilizante Irgastab® RM 68 encurta o ciclo e, por tabela, o processo consome menos energia e as temperaturas do forno podem ser reduzidas. NAS ENTRELINHAS DA RECICLAGEMSustentabilidade também rima com produtividade no pipeline de aditivos da francesa Arkema, casa de força global em PA de cadeia longa. Na raia dos materiais auxiliares, evidenciam esse poder de foto o aditivo Lotader 74700/4720 para reciclagem de PA, insere Jamil Jacob Neto,gerente de negócio da divisão de olefínicos funcionais da empresa para a América Latina. Para blends de PA com PP, ele recomenda o aditivo Orevac 100 e para a reciclagem de partes de lanternas e caixas elétricas de policarbonato (PC) ou do blend deste po-límero com acrilonitrila butadieno estireno (ABS), o técnico recomenda a combinação de dois de seus materiais auxiliares: Lotader AX8900 e Lotryl 29MA03T. “Na reciclagem de homopolímero de PP com alto teor de carbonato de cálcio, nosso aditivo Orevac CA 100 aprimora as propriedades mecâni-cas”, complementa Jacob Neto. Refugos de bombonas de pesticidas em PEAD, conta o expert da Arkema, são reciclados para segundo uso em conduites para fios e cabos. Jacob Neto assinala que a incorporação do aditivo Lotader 4210/3210 ao reciclado restabelece a viscosidade e propriedades mecânicas originais da resina. Numa investida em plásticos biodegradá-veis, ele informa o sucesso de um trabalho da Arkema com a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para tenacificar ácido polilático (PLA) com o aditivo Lotader AX8900. CICLO NO SPASumidade em insumos auxiliares para plásticos, a norte-americana PolyO-ne criou marca para melhor acertar seu passo com as expectativas de clientes por produtos que lhes gerem benefícios e ao meio ambiente. Denominada “Polyone Sustainable Solutions”, ela designa mate-riais e serviços pautados pelos critérios da renovação, reúso, reciclagem, composição eco-consciente e soluções para ajudar a preservar os recursos do planeta, explica Fernanda Boldo, líder de marketing da empresa no Brasil. Ela exemplifica esse comprometimento com o agente deslizante EZE™ da linha ColorMatrix™. “Melhora a liberação da peça do molde e aumenta o rendimento da produção e a eficiência energética na injeção da pré-forma e sopro da garrafa de PET”. Na mesma esteira, a executiva encaixa a linha de agentes expansores poliméricos, para induzir a formação de espuma após a ativação. “Eles reduzem o consumo de termoplásticos sem afetar a integridade da peça final, baixando seu peso, densidade e o tempo de arrefeci-mento e do ciclo da máquina”.De volta ao palco de PET, Fernanda ressalta as credenciais sustentáveis de outra gema do arsenal ColorMatrix™. “O produto SmartHeat cria uma distribuição de calor mais uniforme através da pré--forma durante o processo de sopro”, ela descreve. “Desse modo, fornece absorção e transferência de calor com mais rapidez no corpo da pré-forma e amplia a janela para a produção de embalagens grossas ou difíceis de soprar”. No arremate, a expert orna a vitrine com os chamados SuperConcentrados. “Diminuem o uso de masterbatch mantendo a performance de cor e opacidade e dispensando, dessa forma, a necessidade de se colorir a cama-da intermediária de garrafas multicamada”, ela conclui. Jacob Neto: excelência da Arkema em aditivos para reciclagem.Fernanda Boldo: soluções da PolyOne para reduzir o ciclo e consumo de PET.ECOPLÁSTICOS / RESINAS & AUXILIARESAgosto/2018plásticos em revista40ESPECIALCONCENTRADO COMBO Para acentar a sustentabilidade na coextrusão de filmes, mediante a redução de refugo gerado em, linha a compo-nedora norte-americana A.Schulman comparece com acessíveis masters combinados com auxiliares de fluxo e antioxidantes. Uma vez aditivado de forma ininterrupta a 1% em todas as extrusoras do conjunto, o produto Polybatch PE APS N02816 mostra a que veio. “Além de acelerar as transições em filmes com cargas e poupar energia, o concentrado melhora a estabilidade e o controle de espessura e ainda reduz a formação de géis, a degradação polimérica, acúmulo na saída e interior da matriz e as paradas para limpeza e manutenção da máquina”, amarra as pontas Roberto Castilho, geren-te comercial da empresa para o Brasil e Argentina. No arremate, ele encaixa, esse master com auxiliares de fluxo e antio-xidantes possibilita o uso de reciclado em maiores quantidades no filme coex e elimina a fratura do fundido, no caso de PEBDL. A jazida de desenvolvimentos sus-tentáveis da A.Schulman não se esgota no referido concentrado combo. No embalo, Castilho acena com os masters de resina hidrocarbônica CPS60, para PP, e HC60, para PE. “Possibilitam a redução da parede dos filmes mediante o incremento da sua rigidez”, explica o técnico. “Também aumentam a barreira à umidade e apuram a transparência e brilho das embalagens”. Outra vedete verde são antioxidantes como o tipo PAO 3360, distingue Castilho. “Podem ser utilizados a 1% nos filmes, 2% na reciclagem e 3% em processo de parada do equipamento”, delimita o gerente. Com este procedimento, ele assegura, encolhe a geração de aparas e o regranulado ganha em qualidade e sofre menos degradação.ADRENALINA PARA RECICLADOS“O uso de plásticos reciclados em aplicações de alta qualidade não é mais apenas um desejo, mas uma realidade”, constata Juliano Barbosa, coordenador de projetos e produtos da Cromex, trem bala brasileiro em especialidades. Para marcar em cima a tendência, Barbosa saca do col-dre aditivos antioxidantes que facilitam a reciclagem e promovem o reaproveita-mento de características mecânicas, “em especial quando polímeros virgens devem ser substituídos por reciclados com um perfil de propriedades compatível com a aplicação em vista”, completa Barbosa. Para evitar a formação de géis ou elevar o conteúdo de reprocesso na mistura, ele recomenda os concentrados de an-tioxidantes PE-AO 5080 e, para reduzir o tempo de set up e assim poupar matéria--prima, a pedida da Cromex é o agente de purga PE-CP50090. “Se o objetivo é melhorar a produtividade com desgaste da máquina e gasto energético mínimos, os auxiliares de fluxo PE-AX 540 e PE--AX 13279 dão conta do recado”, atesta o coordenador.A febre por soluções sustentáveis também revigora as perspectivas para Think Green, linha de concentrados sem metais pesados da Cromex. “Os danos causados pelo emprego de metais pesados ainda são pouco divulgados no Brasil”, pondera o diretor comercial Cesar Ortega. “A preocupação ambiental existe, mas, em paralelo, a cadeia do plástico seria beneficiada se houvesse uma política de eliminação dessas substâncias”. Mas-ter isento de metais pesados, ele ressalta, evita o risco de contaminação cruzada. “E a ausência desses componentes nocivos à saúde e contaminantes do solo e água contribui para facilitar a reciclagem do artefato plástico ao fim de sua vida útil”, arremata Ortega. À margem da pasma-ceira regulatória do Brasil, a proteção da natureza eleva a pressão para restringir os metais pesados ao rock.•Ortega: masters sem metais pesados evitam contaminação cruzada.Barbosa: apelo sustentável de agentes de purga, auxiliares de fluxo e antioxidantes.Castilho: master com auxiliar de fluxo e antioxidante afia produtividade na coextrusão.ECOPLÁSTICOS / RESINAS & AUXILIARESAgosto/2018plásticos em revista42VASAP DESIGNSUSTENTABILIDADEA construção civil ruma para seu quinto ano seguido de hemorragia no balanço. Mas, nas adjacências, um mercado tem ignorado a crise, crescido acima de 10% ao ano, movimento edulcorado inclusive pelo charme do plás-tico com aura verde, evidencia a arrancada em dois anos da goiana Vasap Design (www.vasap.com.br). “Em conversas com grandes varejistas de materiais de constru-ção, ouvi que um dos raros segmentos em ascensão nos home centers era o de jardi-nagem e decoração”, conta o empresário João Paulo Roriz, dono da empresa sediada em Aparecida de Goiânia. “O crescimento provém, em especial, da popularização do conceito de jardinagem e paisagismo, antes restrito às classes mais altas”. Roriz uniu as pontas e entrou em cena com acessíveis vasos rotomoldados de polie-tileno reciclado, assinados por designers da nata, como Marcelo Rosenbaum, Léo Romano, André Lenza, Maurício Arruda e os integrantes da equipe da própria Vasap. “As pessoas começaram então a perceber o paisagismo como uma forma barata para transformar a decoração das casas”, conta o empreendedor. A Vasap começou, conforme divulga-do na mídia, trabalhando com PE virgem, mas o apelo da sustentabilidade logo conduziu à resina reciclada. “Ao pesquisar o mercado de vasos, notei a falta de diferen-ciação na concorrência, adepta dos mesmos produtos e cores e voltada apenas à briga de preço”, rememora Roriz. A propósito, ele Artes plásticasVasos diferenciados pelo design exclusivo com PE recicladoalinha entre as missões da Vasap democratizar o design e torná-lo acessível ao grande público. “O design não justifica o encarecimento dos nossos produtos”, ele sustenta. “Por sinal, os designers são contemplados com contratos personalizados envolvendo uma remuneração satisfatória e sem impacto significativo nos preços dos vasos”.A Vasap opera em parcerias com coope-rativas de reciclagem em todo o país. “Dispo-mos de moinhos, aglutinadores e extrusoras capazes de reciclar em torno de 200t/mês”, situa o proprietário. “O processo compreende a captação e separação do plástico descartado, moagem, aglutinagem, extrusão, pigmentação e fecha com a rotomolda-gem do vaso”. Roriz comenta que, em regra, o segmento de vasos recorre a três cores neutras – bege, marrom e cinza. “São as mais vendidas e os concorrentes se acomodaram a elas para otimizar a produtividade”, ele assinala. “Percebi interesse no mercado por mais opções e acertei ao ofertar cores mais vivas e alegres, caso de azul, verde, vermelho e laranja”. O vaso mais caro do portfólio da Vasap, pinça Roriz, é o modelo colonial grande, orçado para o cliente final em torno de R$ 500. “O preço se explica por tratar-se do nosso maior vaso, com 80 cm de diâmetro, e é indicado para o plantio de grandes árvores frutíferas, como jabuticabeira”. De prato cumbuca a vasos integrantes de 12 coleções, todas as criações da Vasap são de PE reciclado. “Elas vêm com um tag que informa o cliente sobre sua escolha sustentável e outro contendo a história de cada coleção e uma apresentação de cada designer”, conclui Roriz. •Roriz: democratização do design.Vasap Design: criações assinadas e fora do convencional no mercado de jardinagem e paisagismoAgosto/2018plásticos em revista44TENDÊNCIASSUPERMERCADO NOWCompras on line ainda não em-placam 1% da receita dos su-permercados no Brasil. Mas a engorda do percentual está a caminho e, além de afetar o caixa da loja física, isso vai exigir que vários dogmas do desenvolvimento de embalagens para produtos de rápido consumo sejam repensados. Esse abalo sísmico no au-tosserviço já é exibido no terceiro ano em cena do Supermercado Now, plataforma on line com base acima de 20.000 clientes e focada na compra agilizada, inclusive de alimentos frescos e perecíveis, através de compradores pessoais (shoppers) em lojas das redes supermercadistas parceiras. É uma dádiva para quem abomina trânsito, estacionamento, tour por prateleiras e fila sem fim no check out. Em suma, o consu-midor cadastrado escolhe os produtos na plataforma, confere o carrinho de compra, paga com cartão de crédito e a entrega a cargo do shopper acontece em até duas horas, o que evita risco de desconge-lamento, ou em horário agendado. Os preços expostos são os mesmos da loja física, a taxa de entrega é repassada ao shopper e a remuneração da plataforma provém da cobrança ao supermercado de taxa por venda realizada. Nesta entrevista, Marco Zolet, CEO e um dos fundadores do Supermercado Now, deixa claro que, gôndola por gôndola, cada vez mais gente tende a ficar só com a de Veneza. Como dimensiona a taxa média % de crescimento anual das compras on line pela plataforma Supermercado Now? No ano passado, por exemplo, crescemos 800% (receita superior a R$ 5 milhões). A plataforma possui cerca de 120 shoppers cadastrados em nossa base hoje de atendimento concentrado na Grande São Paulo. Temos planos de expansão para a região de Campinas, além de capitais como Curitiba, Porto Alegre e Belo Horizonte. Qual o perfil-padrão do consumidor atendido pela Supermercado Now? O nosso consumidor é diversificado, mas a maioria se encontra entre 35 e 45 anos. Idosos configuram cerca de 12% dos usuários da plataforma. O tíquete médio dos clientes hoje é de R$ 250 e a frequ-ência média de compras ocorre uma vez por semana. O grosso dos consumidores pertence às classes A e B e, em sua cesta de compras, os itens mais adquiridos são os da cesta básica. Junto com frutas, legumes e verduras (FLV, eles representam cerca de 50% da cesta. A fruta mais consumida, por exemplo, é a banana.As novas gerações preferem bebidas e alimentos saudáveis. Esse comporta-mento pode ser percebido nas compras on line por jovens na plataforma ?Com certeza. Como já disse, metade da nossa cesta de pedidos engloba itens frescos como FLV. Isso demonstra que a Fim da penitênciaPlataforma de e-commerce de supermercados prenuncia reviravolta no varejo que vai respingar nas embalagensZolet: tíquete médio de R$250 e compras na média de uma vez por semana.Agosto/2018plásticos em revista45plataforma está alinhada com tendências de consumo como a busca por uma alimentação mais saudável e livre de industrializados. Quais as suas sugestões para tornar as embalagens mais adequadas à exposi-ção digital e no manuseio e transporte do supermercado para entrega pela Supemer-cado Now ao consumidor? Para exposição on line, muitas marcas já trabalham com o mockup digital, uma espécie de embalagem 3D que representa o produto original sem necessariamente reproduzi-lo. O mockup nos ajuda a comunicar o produto em sua totalidade: marca, embalagem, disclaimers, restrições, informações nutricionais, etc. O ideal seria que todas as marcas dispo-nibilizassem seus mockups digitais de todos os produtos para a experiência do usuário ser a mais fidedigna possível à experiência física.Quanto aos impulsos da compra, as embalagens costumam ser atrativas e tentamos expô-las da maneira mais fiel possível. Quando isso não é possível, exis-tem outras maneiras que não as estéticas para alcançar uma melhor performance. Neste caso, existem técnicas de marketing que exigem um conhecimento profundo de nossas personas para compreender exatamente o comportamento de compra para entregar o melhor resultado.Todo o transporte de alimentos é efe-tuado com total cuidado e armazenamento adequado pelos nossos shoppers. Eles possuem conscientização e treinamento para cumprir com os aspectos da segu-rança alimentar. Além disso, têm carro próprio em perfeitas condições e entre-gam um pedido por vez, para assegurar a melhor experiência. Tudo isso mantido, por exemplo, em refrigeração constante, no caso de alimentos perecíveis, desde o manuseio e retirada da gôndola até a entrega do produto na casa do cliente, diferentemente de outros players com grandes entregas que precisam manter os alimentos em perfeitas condições por um tempo superior ao nosso. Além disso, dentro do treinamento, os shoppers aprendem a acondicionar cada item, por exemplo, produtos pesados no fundo e produtos frágeis (que amassam, quebram) para preservar as características de cada item. Em relação aos demais produtos percebemos que o transporte em caixas de papelão tem sido a melhor solução, tanto para o acondicionamento, transporte e entrega, pois fica mais fácil organizar os itens, proteger embalagens frágeis e assegurar a entrega com um lacre. Para alimentos frescos e perecíveis ainda é difícil encontrar a melhor emba-lagem, pois cada um deles tem caracte-rísticas de preservação muito distintas. Existem embalagens com revestimentos e reforços que ajudam na conservação e evitam danos, mas costumam ser caras. Seria ideal que essas embalagens não fossem frágeis e modulares para que usufruíssemos melhor o espaço das caixas, facilitando a organização do itens e conservando- os em sua totalidade. •Supermercado Now: shoppers treinados para selecionar e entregar os produtos escolhidos no site.Agosto/2018plásticos em revista46TENDÊNCIASEm sua caça ao maior valor agregado, indústrias de alimentos industriali-zados depositam fichas em refeições congeladas e resfriadas a vácuo, à venda nos supermercados. É um maná para laminados flexíveis, postos cara a cara agora com novas diretrizes para desenvolvimentos pela simbiose da comida pronta com a in-ternet. É o que prenuncia a escalada iniciada em 2016 pela startup Liv Up, um ponto fora da curva nesse contexto, devido ao menu no site, com mais de mil opções de alimentos saudáveis congelados para o internauta montar seu prato pago on line com cartão de crédito e entregue no dia seguinte. Na entrevista a seguir, Henrique Castellani, um dos fundadores e sócios da Liv Up descreve a bem sucedida operação e a relevância das embalagens para preencher as expectativas da clientela regida pela nova geração. Como dimensiona o crescimento do negócio da Liv Up? Em 2017 a empresa faturou R$ 6,5 milhões e atendeu mais de 4.000 clientes. Para este ano, o objetivo é quadruplicar a re-ceita, o que equivaleria a cerca de 1.100.000 refeições vendidas.Quais as condições de atuação ge-ográfica e como viabilizá-las com uma única cozinha industrial sediada na capital paulistana? A Liv Up atua na capital de São Paulo, Grande São Paulo, cidade do Rio de Janeiro, Niterói e Belo Horizonte. Nossa cozinha cen-tral nos possibilita garantir o alto padrão de qualidade dos nossos produtos e facilitar a compra de orgânicos de pequenos produtores rurais familiares. Eles estão pulveriza-dos pelo Brasil e nossa cozinha central viabiliza a organização mais fácil dessa logística de suprimento.Indústrias alimentícias têm ingressado no segmento de comida pronta congelada. Como a Liv Up faz para se diferenciar?O foco da Liv Up não é apenas comi-da ultracongelada. Somos uma marca de alimentos saudáveis, vendemos refeições e snacks práticos e gostosos. Nosso diferen-cial é o contato direto com o consumidor e assim conseguimos aprender e personalizar ainda mais a experiência dele. O processo começa com a busca da melhor matéria- prima, através do relacionamento direto com produtores rurais familiares, passando pelo preparo das refeições criadas por chefs e nutricionistas e compradas através do site ou aplicativos, com dia e período de entrega agendados.Como avalia o efeito em seu movi-mento da redução nos gastos da população com refeições fora de casa?De fato, comer fora de casa tem ficado cada vez mais caro. Por isso, quando co-meçamos o negócio da Liv Up focamos na oferta de um preço competitivo de alimen-tação saudável e prioritariamente orgânica que pudesse preencher essa lacuna. Qual o perfil-padrão do internauta atendido pela Liv Up? Pessoas de vida corrida e que procuram se alimentar de forma melhor no dia a dia. Em geral, têm de 25 a 35 anos e moram em grandes centros urbanos.Qual a composição de materiais utilizados na embala-gem dos alimentos integrantes das refeições congeladas entregues pela Liv Up? A composição das embalagens é po-lipropileno biorientado (BOPP) mate (sem brilho) na camada externa; poliamida (PA) na intermediária e polietileno no substrato interno, em contato com os alimentos. Chegamos a essa solução a partir de muitas pesquisas de mercado, visitas a fornecedo-res e feiras do setor.Quem produz as embalagens e quais os eventuais aprimoramentos concretos e práticos já cogitados para aprimorá-las?Hoje, o principal fornecedor é a Maquiplast. Já mudamos o tamanho e as espessuras, tanto a parede total como entre camadas, visando aumentar a resistência do material em condições extremas. Já realiza-mos ensaios de pressão e largura de soldas, para garantir melhor eficiência no momento de colocar vácuo. Em relação ao design, realizamos constantemente testes com os usuários para entender sua percepção em relação às mensagens. •Self service digitalLiv Up cresce como ponto fora da curva no nicho de comida pronta congeladaLIV UPEmbalagens: laminado com camadas de BOPP, PA e PE.Castellani: internauta monta prato com alimentos orgânicos.Next >