O crescimento seguro do mercado mundial de masterbatches

Podem vir Putin, inflação, petróleo, repiques do vírus na China e o desarranjo no frete e cadeia de suprimentos. Está para nascer a justificativa capaz de impedir que o mercado mundial de masterbatches, orçado em US$ 30 bilhões, cresça na invejável média de 5% ao ano até 2025, atesta pesquisa da consultoria norte-americana Ami.

Pelo critério geográfico, o levantamento defende que regiões emergentes comparecerão nesse índice de expansão com taxas de dois dígitos, enquanto os mercados há muito consolidados da Europa, América do Norte e nordeste da Ásia primarão por percentuais de expansão comedidos. Por sua vez, China e Índia despontam como os principais mercados para todas as variantes de concentrados.

Na Índia, por sinal, o levantamento da Ami chama a atenção para a disposição de transformadores ajustarem suas linhas para substituir a pígmentação tradicional por concentrados. No tocante a volumes, a varredura da consultoria reparte por igual o saldo global dos quatro principais campos de masters – brancos, pretos, aditivos e coloridos, sendo que este último segmento mobiliza em torno de 40% da receita internacional de todos os concentrados.

A pesquisa aponta ainda que o reduto de masters de aditivos será o de evolução mais veloz até 2025, propelida pela febre de pedidos de formulações buriladas para corresponder às exigências de complexidade aprofundada colocadas por clientes, com predomínio de concentrados combos de pigmento com vários aditivos. O estudo também atenta para a procura internacional fervilhante por masters em linha com a proteção ambiental e facilitadores da reciclagem mecânica, reação dos componedores à prensa sem trégua aplicada por regulamentações e brand owners de cabeça feita pelo desenvolvimento sustentável.

Em sua próxima edição, Plásticos em Revista apresenta edição uma panorâmica do balcão desses concentrados e aditivos em linha com a circularidade e suas perspectivas de deslanche no Brasil.

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