EUA: temporada de furacões pinta aterrorizante

Meteorologistas preveem bis do caos de 2020 para petroquímica norte-americana
temporada de furacões pinta aterrorizante

Após três anos de trégua, os nervos da petroquímica norte-americana perigam destrambelhar, em produção e preços, sob a possibilidade de uma temporada de furacões equiparável ao suplício amargado no pandêmico 2020. Verberado pelo site da consultoria Icis, este alerta vermelho é premido pelo portal de serviços de meteorologia AccuWeather e pelo time de pesquisadores da Colorado State University (CSU).

A temporada de furacões dura de 1 de junho ao fim de novembro. Para a travessia de 2024, a CSU prevê a chegada aos EUA de 11 furacões (cinco grandes) e 23 tempestades. Os números estão bem acima do saldo da média anual do período 1991-2020, quando a CSU aferiu 7.2 furacões (3.2 grandes) e 14.4 tempestades. Pois, quatro anos atrás, foram registradas 30 tempestades e, delas, 13 viraram furacões e sete passaram a mega vendavais. Ainda não se dissipou da memória do mercado mundial o estrago aprontado em 2020 pelo furacão Laura, da categoria 4, na área de fronteira entre os estados da Louisiana e Texas. Pelo rastreio da consultoria icis, Laura sustou por bom tempo as operações de, respectivamente, 16%, 9% e 46% das capacidades instaladas nos EUA para eteno, propeno e borracha de butadieno estireno.

O consenso entre meteorologistas do AccuWeather e CSU é de que a combinação de águas aquecidas em demasia do Atlântico tropical e ventos fracos diminuem as pressões atmosféricas e aguçam a instabilidade climática, dando à luz, por tabela, a furacões e tempestades. Para a petroquímica dos EUA, o calcanhar de aquiles é a disposição geográfica bem na rota das intempéries. A produção de petróleo e gás concentra-se no Golfo do México e uma batelada de refinarias e unidades petroquímicas alojam-se ao longo da orla entre Louisiana e Texas – e sem vento a favor.

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