Duros na queda

O setor plástico conviveu com o melhor e com o pior dos mundos este ano. De um lado, o auxílio emergencial e o imobilismo social turbinaram a venda de produtos essenciais e materiais de construção. Com isso, a demanda por polímeros e artefatos como embalagens ferveu a ponto de boa parte dos transformadores ter ampliado sua capacidade – mesmo com a economia insegura e o dólar nervoso e caro. Do outro lado, porém, o setor plástico passou um sufoco de alcance mundial em 2020: a escassez e o encarecimento das principais resinas.
Essa situação trazida pela pandemia é tão inédita que lições colhidas pela indústria em turbulências passadas têm pouca serventia hoje. E, mais que tudo, está bem claro que o mercado nunca mais será o mesmo. Daqui por diante, as sequelas do corona, a economia circular, novos hábitos de consumo e as facilidades digitais passarão a influir tanto quanto o PIB nas projeções de mercado dos plásticos. E essa dinâmica é bem-vinda, pois o setor sempre se reinventa quando sai da zona de conforto.
Depois de tudo o que passou em 2020, é muito difícil pensar num desafio que a indústria do plástico não seja capaz de superar em 2021. E tomara que ele seja um ano bem desinfetado – em todos os sentidos.
Essas provas de resistência, fibra e criatividade diante de tantos obstáculos transparecem na relação dos melhores profissionais e empresas eleitos pelo mercado para ganhar o Prêmio Plásticos em Revista (PPR) deste ano.

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