Cresce adesão à economia circular na África

Em mais uma prova de que PIB e estágio de desenvolvimento econômico não são pré-requisitos para o embarque de países na canoa da economia circular, a Tanzânia implanta desde 1 de junho a proibição de sacolas plásticas, a pretexto de contribuir para a proteção do meio ambiente, conforme noticia o portal britânico Icis. Seja qual for a espessura, a nação africana de 57 milhões de habitantes, atendendo a reivindicações de ecoativistas e do programa ambiental da Organização das Nações Unidas, veta a produção local, importação, exportação, uso particular ou no comércio das sacolas de polietileno, banimento aplaudido também pelo presidente John Magufuli. Turistas são aconselhados a remover estas sacolas da bagagem antes de desembarcarem no país do paradisíaco arquipélago de Zanzibar. A repúdio às sacolas é endossado pela entidade denominada Comunidade do Leste da África, integrada por Tanzânia, Burundi, Quênia, Ruanda, Sudão do Sul e Uganda, um efetivo totalizando 170 milhões de habitantes. Desse grupo, apenas Uganda não formalizou a proibição efetiva das sacolas plásticas, pleito travado no parlamento em 2009, 2015 e 2018. Em paralelo, diversos países do oeste do continente já vetam a embalagem ou têm projetos de lei avançados nessa direção.

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