Um passe de entrada da Coca-Cola no olimpo dos brand owners sustentáveis de carteirinha é o compromisso global de uso mínimo de 50% de material reciclado em suas embalagens até 2030, conforme noticiam agências internacionais. Uma prova da seriedade da promessa veio à tona em junho, com o lançamento na Índia da primeira garrafa 100% de reciclado para bebidas não alcoólicas em cena no mercado local.
Com pré-formas fornecidas pela parceira Alpla, grupo austríaco dínamo mundial no sopro do poliéster e PEAD, a Coca-Cola Índia selecionou o recipiente integral de PET bottle to bottle (BTB) para o envase de um litro da água mineral Kinley. A propósito, uma versão de dois litros de Kinley em garrafa 100% PET reciclado debutou em Bangladesh em dezembro passado. Até o momento, este tipo de embalagem em linha coma economia circular foi introduzida pela Coca-Cola em 40 mercados, entre o Brasil, com emprego apenas de PET BTB em garrafas da água mineral Crystal lançadas em 2020 com produção do engarrafador Coca-Cola Femsa, para o qual aliás a Brasalpla, subsidiária da Alpla no Brasil, sopra recipientes numa planta in-house em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Na selfie atual, a Coca-Cola divulga que 90% de suas embalagens são recicláveis e que o teor médio global de material recuperado nelas utilizado está na faixa de 15%. Por sua vez, o grupo Alpla propaga na mídia seu comprometimento com a meta global de produzir apenas embalagens recicláveis até 2025 e contendo em média 25% de teor de reciclado na composição delas.