Capacidade insuficiente de PP e PE na América Latina

Capacidade insuficiente de PP e PE na América Latina

A oferta interna de polietileno (PE) e polipropileno (PP) na América Latina (México incluso) está deficitária e, devido à insuficiente disponibilidade de petróleo e gás natural, não há notícia de projetos de expansão na capacidade dos dois termoplásticos, atesta nova e meticulosa varredura da empresa Polyolefins Consulting.

Na selfie atual tirada pela consultoria presidida por Jorge Bühler-Vidal, a capacidade instalada latino-americana de PEBD/EVA totaliza 1.707 milhão de t/a; 2.676 milhões de PEBDL/PEAD; 2.024 milhões de PEAD e 3.554 milhões de t/a de PP.

A participação da Argentina fica a cargo da Petrocuyo, com 310.000 t/a de PP, e da Dow, à frente das capacidades de 100.000 t/a de PEBD; 122.000 de PEAD e 520.000 de PEBDL/PEAD.

No Brasil, poliolefinas são quintal da Braskem, com capacidade de 1.860 milhão de t/a de PP; 781.000 de PEBD/EVA; 1.611 de PEBDL/PEAD e 792.000 de PEBD.

O Chile pinta no mapeamento apenas com a capacidade de 150.000 t/a de PP da Petroquim. Já a Colômbia comparece com 66.000 t/a de PEBD da Ecopetrol e 500.000 t/a de PP da Esenttia.

No México, Braskem-Idesa e Pemex somam capacidades de 615.000 t/a de PEBD/EVA; 300.000 de PEBDL/PEAD e 950.000 de PEAD, cabendo PP à capacidade de 590.000 t/a da Indelpro.

Por fim, na Venezuela a produção de poliolefinas é monopólio da Pequiven, com capacidade nominal de 145.000 t/a de PEBD, 245.000 de PEBDL/PEAD, 160.000 de PEAD e 144.000 de PP.

Pelas projeções de Vidal, cerca de 40% das exportações norte-americanas de PE rumaram para a América Latina em 2020. O Brasil respondeu pela parcela de 6% desses desembarques e mobilizou com o México as exportações de etano dos EUA no mesmo período.

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