Braskem: o brilho do balanço do 1º semestre

À sombra dos spreads internacionais nos píncaros para suas resinas e petroquímicos básicos, a Braskem saiu do primeiro semestre no sétimo céu. Levitou na receita líquida da ordem de R$ 26,4 bilhões e lucro líquido de R$ 7,4 bilhões no segundo trimestre, bons degraus acima dos também maviosos indicadores precedentes de R$ 22,7 bilhões e R$ 2,5 bilhões, colhidos no período de janeiro a março último. A operação brasileira respondeu por 62% do resultado operacional recorrente de R$ 9,4 bilhões no segundo trimestre, saldo aliás 40% acima do aferido nos três meses iniciais de 2021.

No tocante aos volumes de resinas no país, a Braskem, com capacidade doméstica de 3.055 milhões de t/a de polietilenos (PE), acumulou no primeiro semestre produção de 1.199.027 toneladas contra 1.234.726 no mesmo período em 2020; vendeu no mercado interno 887.946 toneladas contra 839.692 nos primeiros seis meses do ano passado e exportou de janeiro a junho último 239.573 toneladas de PE versus 397.274 no primeiro semestre de 2020. No cercado de polipropileno (PP), no qual sua capacidade nacional é fixada em 1.850 milhão de t/a, a Braskem totalizou no primeiro semestre produção de 781.377 toneladas perante 725.513 entre janeiro a junho de 2020; vendeu no país 619.562 toneladas na primeira metade de 2021, acima das 538.018 entregues no mesmo período um ano antes e exportou 110.323 toneladas entre janeiro e junho último, bem abaixo das 266.347 registradas no primeiro semestre de 2020.

Em relação à PVC, polímero, no qual a companhia comparece com capacidade nominal de 710.000 t/a, o primeiro semestre apresentou produção de 253.688 toneladas perante 207.021 no mesmo período do ano anterior; vendas nacionais de 237.762 toneladas contra 234.589 nos seis meses iniciais do ano passado e exportou apenas 23 toneladas do vinil no primeiro semestre deste ano e 17.663 de janeiro a junho de 2020.

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