Apesar de sua precária solidez financeira e confiante na diluição a médio prazo do excedente global de poliolefinas, reduto que tende à expansão norte-americana na era Trump, a petrolífera estatal mexicana Pemex acenou em seu plano quinquenal de investimentos 2025-2030, divulgado em 12/2, com a disposição de aplicar US$ 975 milhões para incrementar sua presença no elo a jusante da petroquímica, conforme reportou o site S&P Global. Nesse sentido, a estratégia visa a produção de 330.000 t/a de aromáticos; 250.000 de óxido de etano e 690.000 de polietilenos (PE). Nos idos de 2014, dois anos antes de a joint venture privada Braskem Idesa partir sua capacidade instalada de 1.050.000 t/a de PEAD e PEBD no estado de Veracruz, a Pemex comparecia em PE com potencial nominal estimado apenas em 815.000 t/a, situação até hoje inalterada e que, aliás, manteve o México dependente de importações complementares de PE dos EUA e Canadá, via acordo comercial. Como viga de sustentação da expansão em vista em polímeros, a Pemex pretende elevar sua capacidade de gás natural e reativar e aumentar a produção de seus complexos petroquímicos em Cangrejera, Morelos e, para fornecer 750.000 t/a de ureia, no complexo de Escolín. O financiamento para concretizar essas operações, informou o artigo postado, será originário da própria Pemex e parcerias público privadas.
Pemex planeja investir em PE
Decisão consta de plano quinquenal da estatal mexicana