PLA desponta na impressão 3D

Biopolímero mais consumido no planeta, O ácido polilático (PLA) fecha 2017 com 15 anos de milhagem de voo na garupa da escala comercial provida inicialmente pela norte-americana NatureWorks, nº1 mundial na resina e controlada da  conterrânea Cargill, colosso do agronegócio. No Brasil, apesar do bafafá do ecomarketing, a demanda  para a transformação de sacolas e recipientes rígidos desse plástico biodegradável mostrou-se tão frustrante, culpa do preço bem acima das resinas base fóssil, que a subsidiária da Cargill sustou em 2013 a comercialização local do seu material, iniciada em 2009. Mas o mundo gira e a Lusitana roda e PLA ganha outra frente em potencial para desfrutar, inclusive no Brasil, e fora da raia das embalagens . “PLA é a mais recente resina utilizada em filamentos em nossas impressoras 3D profissionais”, atesta Anderson Soares, gerente comercial no país da Stratasys, sangue azul norte-americano nesse braço da manufatura aditiva. Em depoimento à edição de novembro da revista  Packworld, Dan Sawier, executivo da NatureWorks, confirma o uso ascendente  de PLA em protótipos e peças de alguma complexidade e tiragem aquém do platô mínimo da viabilidade econômica permitida pelo tradicional processo de injeção de plásticos. No portfólio de PLA da NatureWorks, o grade Ingeos 3D850 é ofertado desde 2015 para filamentos 3D e, entre as justificativas para seu passe livre entre designers, projetistas e usuários dessas impressoras  constam os baixos índices de empenamento, fluidez, encolhimento térmico e emissão de odores no processo de fusão. De acordo com Sawyer, o filamento de PLA se amolda à perfeição à manufatura em impressoras 3D sob janela de temperatura controlada entre 190ºC e 230ºC.

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