Petroquímica Suape e Citepe: prejuízos de R$ 9,5 bilhões em 11 anos

Pedra cantada por todos os observadores já no anúncio de sua constituição em 2006, como um marco da era Lula, a Petroquímica Suape e a Citepe totalizam, desde então, prejuízos da ordem de R$ 9,5 bilhões, conforme registra edição de 9 de junho último do jornal Valor Econômico. Apenas no ano passado, rondou a marca de R$ 2,5 bilhões a soma dos resultados negativos  dessas duas controladas colocadas à venda pela Petrobras e cuja compra, pela mexicana Alpex,  por US$ 385 milhões, até hoje aguarda o endosso do Conselho Administrativo de  Defesa Econômica (Cade). A Petroquímica Suape conta com capacidade nominal para 700.000 t/a de ácido tereftálico purificado (PTA), insumo para PET, e 450.000 t/a para o poliéster grau garrafa. Já a Citepe opera com potencial projetado em 240.000 t/a de fibras de poliéster. Instaladas em Ipojuca, Pernambuco, as duas empresas sempre patinaram no cenário de crônico excedente mundial e brasileiro de PET. À época da partida do primeiro trem de 225.000 t/a da resina para embalagens, a cúpula da Petroquímica Suape justificava o empreendimento com o consumo per capita de PET no Brasil.

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