Desodorantes: embalagem também influi nos hábitos de consumo

A preferência crescente pelos aerossóis, mordendo cada vez mais mercados detidos pelos desodorantes envasados em frascos soprados, protagoniza a reportagem de capa da última edição de Plásticos em Revisita. Fontes como a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec) atribuem no artigo a massificação do desodorante em spray de gás à sua modernidade, praticidade e facilidade de uso. Ao ler a  matéria, Francisco Garcia, diretor comercial da transformadora Pluscap, enviou à Redação comentário contendo uma outra interpretação do cenário e que vai direto ao ponto das embalagens em questão. Vale o registro: “observei que nenhum dos consultados falou na mudança, ocorrida de alguns anos para cá, causada pela chegada de outros fornecedores de tubos de alumínio”, ele assinala. “Antes tínhamos no país a extinta Tubocap e a Impacta e, nessa época, o mercado era regulado pela  restrita capacidade produtiva dessas duas empresas e alguma importação do Chile. Depois, entraram a Tubex, a Hexal e, recentemente, a Bisnago. Com isso, a oferta doméstica  de tubos de alumínio praticamente triplicou e as indústrias de desodorante sentiram-se então confortáveis para lançar inúmeros produtos na versão aerossol”.

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