A economia da China entrou em modo arrefecimento, com sua demanda entorpecida, enguiço imobiliário, recaídas na pandemia, envelhecimento da população e encarecimento do padrão de vida. De tocaia, um time de países do Sudeste Asiático integrados às cadeias globais de suprimentos agora se posiciona como alternativa à China para acolher investimentos industriais. No compartimento do plástico, o Vietnã tem dado o que falar atraindo plantas petroquímicas e transformadoras, um processo que rondou o êxtase com a recente joint venture firmada pela Alba, expoente europeu na gestão e reciclagem de resíduos, e a recicladora VietCycle. O foco da junção de forças é o aporte da ordem de US$ 50 milhões numa unidade de reciclagem química de 48.000 t/a de PET e PEAD grau alimentício, com partida da primeira fase agendada para o periódo 2024/2025. A fábrica vai acontecer num momento de excitação geral quanto ao futuro do Vietnã. Em decorrência, o governo local hoje luta para prover a necessária estrutura de coleta, transporte e destinação correta de resíduos para combater a contento um cenário poluente em vias de piorar com a urbanização veloz, a proliferação da população e a disparada do PIB num país que registra por ano o descarte marinho de 730.000 toneladas de sucata plástica e terrestre da ordem de 3 milhões de toneladas.
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Flexíveis pós-consumo não seguiam para reciclagem assegurada pelas redes