Shintech pretende ampliar complexo vinílico nos EUA

Plano abrange dois crackers e unidades integradas de intermediários
Shintech em Plaquemine: investimento bilionário na cadeia vinílica em meio a excedente global de PVC.
Shintech em Plaquemine: investimento bilionário na cadeia vinílica em meio a excedente global de PVC.

A persistência dos preços baixos das matérias-primas, gás natural e etano nos EUA, sobrepujou a cautela diante do excedente global de PVC levando a petroquímica Shintech a já agendar para 2027 a partida de um combo de plantas que ampliarão seu complexo baseado na cadeia vinílica em Plaquemine, no estado de Louisiana. Investimento bilionário não revelado em matéria no site Chemical Week, o plano da estatal chinesa foi aprovado, no início de agosto em instância preliminar pela autarquia  Louisiana Department of Environmental Quality (Departamento Estadual de Qualidade Ambiental , em tradição livre).

A Shintech iniciou  em abril de 2023 a tramitação de sua proposta pelos carimbos do poder público. Ela engloba dois projetos em Plaquemine, denominados PEP-2 PEP-4. O PEP-1, já concretizado, refere-se a  um cracker para 670.000 t/a de etano, enquanto o PEP-2 refere-se à montagem de outro similar, de 500.000 t/a. Por seu turno, o PEP-4 consta de um conjunto integrado de unidades de membrana por eletrólise, dicloroetano (EDC)/cloreto de vinila (MVC) e uma fábrica de ácido clorídrico.

Na selfie atual, a Shintech desfruta em Plaquemine de potencial para gerar 2.95 milhões de t/a de MVC. Se tudo correr nos conformes no périplo do projeto pela burocracia estadual, a empresa pretende iniciar a construção das unidades em vista em dezembro próximo, mesmo período em que programa a partida naquele site de uma fábrica de 380.000 t/a de PVC.

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