Sede de PET: Valgroup incorpora duas indústrias na Itália
Cabreiros com a insegurança política e precariedade no abastecimento de energia, investidores internacionais pisam no freio em suas intenções quanto a empreendimentos industriais na União Europeia e, pelos mesmos motivos, potências fabris do bloco flertam com transferências ou expansão de suas operações para fora do alquebrado continente.
Pois a Valgroup, nº1 absoluto em flexíveis e na transformação e reciclagem de PET no Brasil, considera o momento ideal para nadar contra essa correnteza, como demonstra o anúncio à praça em 2 dezembro, sem abrir capacidades e cifras, da compra de duas indústrias italianas da linha de frente da sustentabilidade do poliéster. Sem revelação das capacidades e cifras em foco, a transação engloba a NuovaPlast, focada há 25 anos na injeção de pré-formas e com potencial para gerar com cerca de 70 operadores, 3 bilhões de unidades ao ano na sede em Teramo, e a 3R, dedicada à reciclagem de garrafas pós-consumo e sem maiores informações sobre seu perfil na internet ou disponibilizadas pelos envolvidos na transação.
No Brasil, o falatório no quarteirão de PET arredonda em 80.000 t/a a capacidade doméstica da Valgroup para imperar em PET reciclado grau alimentício, reduto cuja produção nacional total é estimada por plantonistas do ramo em 157.000 t/a. A corporação sediada em Lorena (SP) abarca 37 plantas (inclusas embalagens rígidas e flexíveis, reciclados, pré-formas, masters etc) em cinco países e a aquisição das plantas italianas marca o ingresso da Valgroup no país de origem de sua controladora, a família Geronimi.
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