A partir da tecnologia concebida pelo Instituto de Síntese Petroquímica, subordinado à Academia Russa de Ciências, o integrado conglomerado russo Sibur se debruça sobre a ideia de erguer planta de 300.000 t/a de PEBDL metalocênico na república do Tartaristão, relata o site Interfax citado em artigo do portal da consultoria Polyolefins Technology. Para a intenção virar ação, o processo descoberto ingressa na etapa de avaliação da performance em sites petroquímicos existentes.
Se tudo correr nos conformes, o grupo petroquímico Sibur planeja partir a planta idealizada em 2028 com eteno suprido por outra controlada no Tartaristão, a indústria química Nzhnekamskneftekim. Pelo visto até aqui, o mega excedente global de PE, sem término previsto, não aparenta ser um impedimento à estratégia. No momento, o Sibur dispõe de duas fábricas menores de PEBDL base metaloceno, ambas adeptas da tecnologia Unipol licencida pela Univation: a unidade de um reator da divisão Kazanorgsyntez em Kazan, capital do Tartaristão, e a planta de dois reatores da divisão Lukoil, em Buddenovsk, ao sul da Rússia. De acordo com a matéria de Poliolefins Consulting, a operação das três unidades cobrirá toda a demanda russa de PEBDL base metaloceno daqui a quatro anos, estimada em 170.000 t/a.