Resinas fecharam 2015 com balança comercial menos desnivelada
O governo, através do Sistema Alice, fechou os indicadores do comércio exterior de termoplásticos brasileiros, aqui repassados pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). No compartimento dos estirênicos, as importações do monômero não acusam o baque da crise e câmbio, pois totalizaram 176.096, 140 toneladas no ano passado, acima das 156.025,22 toneladas trazidas em 2014. Já as exportações brasileiras de estireno cravaram 20.188,940 toneladas em 2015, um salto olímpico a partir das 4.314,847 toneladas precedentes. Quanto a poliestireno (PS), as importações limitaram-se a 24.994,077 toneladas no último período contra as 31.393,899 em 2014. As exportações, por seu turno, atingiram 39.938,069 toneladas em 2015, bem acima das módicas 19.979,052 anteriores. A reboque do nocaute da construção civil, do sumiço do crédito e da seca nas verbas do governo, as importações de PVC fecharam o ano passado em 339.067,339 toneladas contra 432.365, 839 em 2014. As exportações do vinil somaram 82.619,734 toneladas no último exercício contra simbólicas 13.961,004 um ano antes. Na raia de polipropileno (PP), as importações desceram de 306.744,827 toneladas em 2014 para 257.775,669 em 2015, quando as exportações fecharam em 382.656,282 toneladas versus 404.196,250 anteriores. A propósito, a Braskem, única fonte nacional de PP, produziu 1.510.363 toneladas em 2015 contra 1.592.491 em 2014. Na seara de PET, as importações empalideceram com a entrada em cena da capacidade plena da PetroquímicaSuape. Os desembarques ficaram em 51.009,259 toneladas em 2015, mais de 50% aquém das 115. 085,980 importadas no período antecedente.
Polietilenos(PE) compõem, na moldura de 2015, o caso mais vistoso de ocupação do terreno das importações no mercado interno pelo polímero nacional. Na esfera da resina de alta densidade, (PEAD), as importações emplacaram 280.640,433 toneladas em 2015 frente a 334.764,625 anteriores, ao passo que as exportações avançaram de 359.455,809 toneladas em 2014 para 394.696,412 no exercício passado. Quanto ao polímero de baixa densidade (PEBD), as importações declinaram de 154.844,997 toneladas em 2014 pata 133.118,368 em 2015, mesmo período em que as exportações alcançaram 230.047,981 toneladas contra 166.957,543 um ano antes. Por fim, as importações brasileiras de polietileno de baixa densidade linear (PEBDL) variaram bem de leve: 378.559,483 toneladas em 2015 contra 381.873,619 em 2014. Por sua vez, as exportações saíam de 197.314,747 toneladas em 2014 para 289.213,430 no ano passado. No pano de fundo, a Braskem, única fornecedora de PEs no país, produziu (todos os tipos) 2.648.820 toneladas em 2015, à frente das 2.414.521 geradas no exercício precedente.
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