Resinas: a subida nos preços no primeiro semestre

Resinas

De janeiro a junho ultimo, o dólar ocupou a pole das opções de investimento ao valorizar-se 16,96% sobre o real. Com esta disparada em curso da moeda norte-americana, a sequência de aumentos no barril de petróleo (14,2% para o tipo WTI somente no segundo trimestre) e seus reflexos sobre a nafta petroquímica (aumento de 27,4% nos preços internacionais convertidos em reais de janeiro a maio versus mesmo período em 2017) instauram, sob complemento da instabilidade econômica internacional e da recessão e incerteza política domésticas, a temporada de encarecimento das resinas no Brasil. Isso evidenciou um ambiente conturbado pela crise, também agravada pela greve dos caminhoneiros, para a realização do repasse dos acréscimos na matéria-prima pelo transformador para seus clientes.

No radar da Associação  Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), o monitoramento acusa, para o período de 5 de janeiro a 22 de junho último, os seguintes reajustes nos preços em reais: PEBD,+ 21%; PEBDL; +15,4; PEAD ,24%; PP +19,3%; PS, +11,6% e PVC, +20%. Pela lupa da consultoria MaxiQuim, foram estes os aumentos estimados: PE,+ 13%; PP, + 14%; PS, + 10%; PVC, +15% e, no topo do pódio, PET, com reajuste projetado em 40%. De acordo com a edição de 3 de julho do jornal Valor, a Braskem, única produtora no país de poliolefinas e a maior de PVC, anunciou ao final de junho aumento válido para julho de até 7% para PE. Segundo o jornal, ao qual a Braskem preferiu não se manifestar, a empresa teria reajustado PEBD e PEBDL em RS$ 500/t  e PEAD e PP em RS$ 600/t.

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