PVC dos EUA e Egito periga ser barrado do baile do mercado europeu. A ameaça paira sobre o vinil em meio aos trâmites da investigação preliminar de prática de dumping empreendidas pela União Europeia (EU), relata artigo no site da consultoria americana Argus. A apuração deu à luz a propostas de sobretaxas variáveis de 74.2% a 100.1% a depender da empresa e aplicáveis nos preços de importação CIF (custos e riscos do frete a cargo do vendedor) delimitados após aferição dos custos de internação.
Em seu rastreio, analistas da UE constataram no primeiro trimestre deste ano o desembarque na média mensal de 20.000 toneladas de PVC dos EUA e 4.000 do Egito, presentes no total de 52.000 toneladas da resina internadas de janeiro a março na Europa. PVC em solução (PVC-S) abocanha em torno de 90% dessas importações, distinguiu o pente fino que inspirou a suspeita inicial de dumping, inspiradora da investigação inicial na zona do euro, farejada por três petroquímicas locais: Inovyn, Kem One e Vynova. Baseada em monitoramento entre 1 de outubro de 2022 e 30 de setembro de 2023 a denúncia do trio estimava em 40-59% a margem de dumping praticada por exportadores dos EUA e na faixa de 45% para os do Egito. No mesmo período, reflexo da demanda mundial anêmica para o vinil que persiste, vários países produtores da PVC abriram investigações antidumping e, entre as mais abrangentes, consta a da Índia, contemplando as vendas externas da Indonésia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Tailândia e EUA.