Acuada pelo fechamento de fábricas e fusões e aquisições para amortecer o baque das margens negativas, a petroquímica sul-coreana está rodando no modo UTI e clama pelo tubo de oxigênio do governo, relata o site Business Korea. Na travessia do discurso à prática, o Ministério do Comércio, Indústria e Energia já montou força-tarefa para socorrer o setor integrado por medalhões estirados na maca tipo LG Chem, Lotte Chemical e SK Geocentric. A terapia envolve afagos fiscais, financeiros e regulatórios, visando inclusive aplainar a pista para joint ventures, incorporações e desinvestimentos. Uma medida baixada para vigorar a curto prazo; isenção tarifária para a petroquímica importar nafta e sua matéria-prima, o óleo cru.
O ponto nevrálgico da intervenção governamental é tirar os produtores sul-coreanos da sinuca de bico armada pelos rivais da China, assinala a reportagem de Business Korea. Muitas indústrias de maior porte estão vendendo fábricas e amargando perdas operacionais nas suas divisões de químicos e petroquímicos, resultado da mistura azeda da demanda doméstica esquálida e competidores chineses vendendo saúde. Por esse motivo, a LG, por exemplo, fechou duas unidades sul-coreanas de estireno; a Lotte vendeu participações em joint ventures com chineses em produtos commodities, passando a focar especialidades mais valorizadas e menos concorridas e, por fim, a SK Geocentric encerrou as atividades na Coreia do Sul de um cracker de nafta com potencial para gerar 200.000 t/a de eteno.