PET: as águas vão rolar sobre refrigerantes
Embora mal vista em diversas unidades e até vetada em 18 parques nacionais, a água mineral engarrafada caminha para superar em dois anos o consumo norte-americano de refrigerantes, antevê monitoramento da consultoria Beverage Marketing Corp divulgado pelo Wall Street Journal. Com essa escalada, o topo dos mercados de PET promete mudar de ocupante e, em 2017, sustenta a consultoria, o consumo per capita de água mineral nos EUA chegará a 146,2 litros contra 143 litros de refrigerante. O motor dessa ascensão, segundo pesquisa da Intel, não é mais apenas a preocupação de evitar doenças atribuídas à água da torneira, mas à obsessão das pessoas por se manterem hidratadas. No Brasil, quarto mercado global de água mineral, o jorro nas vendas de água também segue ininterrupto. Na calculadora da Associação Brasileira da indústria de Águas Minerais (Abinam), o consumo per capita de 35,5 litros em 2008 pulou para 69 litros no ano passado, quando a produção de água engarrafada rondou a marca de 14 bilhões de litros. No consenso informal de boa parte das indústrias de água mineral, seu setor já lidera as compras de PET no país, embora a cadeia do poliéster ainda enxergue nos refrigerantes seu mercado nº 1.
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