Com base em alegada estratégia de longo prazo para aprimorar sua operação global e sem menção explícita ao peso do excedente global no negócio do polímero, a mexicana Alpek comunicou à praça o plano de fechar, ao final de julho, sua planta de PET em Cedar Creek, no estado norte-americano da Carolina do Norte, relatou em 1/6 matéria no site Chemical Week. O fechamento da fábrica, conforme divulgado, resultará em rendimento estimado em torno de US$ 20 milhões em economia anual a partir de 2026.
A Alpek adquiriu a unidade em 2001 e sua capacidade é estimada em 170.000 t/a de PET e 35.000 t/a de flakes reciclados. Pelo consenso dos analistas da área, a unidade carece de escala para competir num mercado mundial superofertado de PET e liderado pela China, que também desfruta plena autossuficiência na produção de um insumo-chave para o polímero – o ácido tereftálico purificado (PTA). Por essas e outras, aliás, como noticia a reportagem de Chemical Week, a Alpek mantém paralisada desde 2023 nos EUA a sua fábrica também de 170.000 t/a de PET em Cooper River, no estado da Carolina do Sul.
Com o fim de linha decretado para a fábrica em Cedar Creek, a capacidade global de PET da Alpek somará 3.09 milhões de t/a. Desse total, a empresa conta nos EUA com operações de 725.000 t/a na Carolina do Sul e 430.000 no estado do Mississippi. No mais, a Alpek controla plantas de PET no México, Brasil (450.000 t/a da resina e 700.000 de PTA), Argentina, Reino Unido, Omã e Canadá.
