Pesquisa Nielsen capta vendas crescentes de fraldas
Para profundo suspiro de alívio emitido pelos redutos de filmes gofrados e nãotecidos de polipropileno (PP), o facão da crise aparenta não ter ainda roçado a pele do maior dos mercados de descartáveis higiênicos no país. Empreendida on line entre 23 de fevereiro e 13 de março último , a pesquisa “Global Nielsen OH, Baby – Tendências nos mercados de comidas para bebês e fraldas”, centrou foco em internautas que fizeram uma compra de cuidados para recém-nascidos nos últimos cinco anos. Segundo Luciana Ignez, executiva de atendimento da Nielsen, o canal Cash & Carry (atacarejo) acusou no Brasil crescimento de 24% em volume de vendas no primeiro semestre versus mesmo período em 2014. As vendas no atacarejo sobressaem devido a seus preços mais competitivos para compras em grandes volumes numa conjuntura econômica nublada. “Também notamos que a quantidade comprada por ocasião cresce para fraldas, sendo influenciada pelo crescimento de embalagens maiores de 31 a 60 unidades”, destaca Luciana Ignez. Ao todo, ela abrange, a categoria de fraldas no Brasil cresceu 0,5% em volume de vendas no varejo tradicional na primeira metade do ano. Pela sua análise, os brasileiros, ao escolherem fraldas, mostram-se mais sensíveis a preço. Por isso, a pesquisa aferiu os seguintes motivos de peso para a troca de marca na categoria: a presença de promoção, falta da marca preferida no canal de vendas e a inclinação por marcas mais baratas, como forma de economizar sem reduzir o consumo. De 2012 a 2014, rememora Luciana, o volume de vendas brasileiras de fraldas aumentou 5,2%. Já os produtos alimentícios com fórmulas infantis (à base de leite para lactentes sadios ou com necessidades nutricionais especiais), outro terreno pelo qual transitam as embalagens plásticas, cresceram 11,8% no mesmo período. Apenas o segmento de comidas para bebês entre seis meses e 3 anos ( papinhas, purês, sopinhas etc.) teve declínio de 3,6% no volume de vendas entre 2012 a 2014, apontou a pesquisa.
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