Metabolix sai de bioplásticos
Os delírios de marketing da água mineral Biota, marca norte-americana destacada pela embalagem de plástico de fonte renovável, culminaram quando a garrafa desfilou na mão de celebridades numa entrega do Oscar. Nem assim o negócio da eco água escapou meses depois da falência. O fosso profundo entre teoria e prática da sustentabilidade traga agora outra menina dos olhos dos ambientalistas dos EUA, a Metabolix, badaladésima fabricante de biopolímeros. Em comunicado à praça em 21 de julho, a empresa declara a intenção de vender seus ativos relacionados a bioplásticos, derrotada por revés financeiro. Em 2015, conforme foi revelado, suas perdas totais rondaram US$ 23,7 milhões e declínio de 7% nas vendas, fixadas abaixo de US$ 2,6 milhões, em relação ao exercício anterior. Em 2014, por sinal, a Metabolix já fechara o balancete no vemelho, com déficit de US$ 29,5 milhões. Durante o ano passado, a ação da Metabolix andou cotada na média de US$ 6 em Wall Street, cifra reduzida a cerca de U$ 0,80 no pregão de 26 de julho último. Segndo o CEO Joseph Shaulson, a empresa passa a centrar seu foco em suas tecnologias Yield 10, desenhadas para o agronegócio.
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