O desembarque em massa de resinas recicladas da China que hoje sobressalta a cadeia plástica da União Europeia, a ponto de interromper a produção ou fechar plantas de vez, aparenta não desassossegar a Dentis. Reputada a nº1 da Itália na reciclagem de garrafas pós-consumo do poliéster, essa indústria piemontesa hoje opera com capacidade na faixa de 50.000 t/a de rPET, atrelada a maquinário com potencial para 6.6 t/h. Tratam-se de indicadores efêmeros, pois a empresa já propala no site Sustainable Plastics a meta de elevar seu poderio para processar garrafas da ordem corrente de 80.000 toneladas para cerca de 130.000 em 2024.
Os principais artífices dessa planejada subida são duas instalações de reciclagem bottle to bottle encomendadas no verão europeu passado: duas linhas Starlinger recoSTAR PET 330 HC IV+. Suas credenciais, narra o artigo no portal, são a garantia na geração de parâmetros consistentes de processo, índices ajustáveis de viscosidade intrínseca e altos níveis de descontaminação do poliéster para aplicações em contato com alimentos. Outra mão na roda para a Dentis cumprir seu intento é a sua presença no consórcio sem fins lucrativos Coripet, que opera pelo esquema de responsabilidade estendida e lhe assegura um fluxo regular de suprimento de refugo para recuperação. Ele envolve na coleta da sucata desde brand owners como San Pellegrino Gruppo e Coca-Cola Italia, até transformadores e recicladores das garrafas. Com esta escora, a Dentis oferta com constância rPET grau alimentício e flakes de garrafas lacradas a quente. A propósito, a empresa anuncia o lançamento da marca Repeter para pellets de rPET em cores como branco, cinza, verde e azul claro.