Emaranhado em perdas de US$ 230 milhões em 2022, de US$ 89.8 milhões a US$ 129 milhões na primeira metade de 2023 e de US$ 48.9 milhões no terceiro trimestre do ano passado, o grupo alemão KraussMaffei, membro da nobreza mundial em maquinário para plásticos, recorreu à racionalização de custos e operações. A estratégia defensiva fica implícita no anúncio, verberado em release em 29 de janeiro, da venda iminente por US$ 183.7 milhões da subsidiária Netstal ao conglomerado conterrâneo Krones. A oficialização definitiva da compra é esperada para fevereiro e sua finalização deve ocorrer até junho próximo. Com sede na Suíça, a Netstal registrou vendas de 200 milhões de euros no ano passado, relata matéria no site de Plastics News, e surfa na reputação de excelência na injeção de ciclo rápido e parede fina, entre itens como pré-formas e tampas, um portfólio que bate em cheio com o território onde a Krones atua, a exemplo da cadeia PET, desde o envase e produção de garrafas à sua reciclagem. No Brasil, por sinal, a Netstal se impôs no passado como fera na injeção de CDs e DVDs, e hoje dita regra na produção de pré-formas. Conforme foi noticiado, a incorporação da Nestal também convém para a Krones por alargar sua presença em redutos como produtos de cuidados pessoais, alimentos e artigos médico-hospitalares. A Krones fechou o exercício fiscal de 2023 flanando em ganhos da ordem de US$ 200 milhões.
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