Injetoras: Haitian bate recorde de vendas

Balanço de 2024 mostra consumo chinês aquecido
Haitian: 53.000 injetoras entregues em 2024.
Haitian: 53.000 injetoras entregues em 2024.

Já caiu no clichê descrever a China de hoje como economia debilitada desde o fim do super ciclo de investimentos (1992-2021) e lesionada pelo colapso imobiliário, endividamento do governo e o desarranjo demográfico advindo do aumento da população idosa, bem mais intenso que o da parcela dos jovens. Mas nem sempre a imagem válida para o atacado admite transposição para o varejo, ensina o feérico balanço de 2024 de um colosso mundial em injetoras, a chinesa Haitian, por sinal com alta demanda no Brasil. No plano geral, a empresa degustou vendas recordes de US$ 2.3 bilhões no ano passado ou 23.4% acima do saldo de 2023. Desse total, US$ 1.4 bilhão corresponderam à receita embolsada no mercado interno, resultado 27.7% à frente do registrado no período anterior. Segundo artigo a respeito postado no site Plastics News em 18/3, a performance doméstica decorre de um fator que não casa com um ambiente de poder aquisitivo com freio puxado: a acesa  procura chinesa por bens de consumo, utilidades domésticas e, em especial no segundo semestre, carros.

A Haitian também mandou bem no comércio exterior. O faturamento acumulado em 2024 foi de US$ 830 milhões ou 16.8% adiante do indicador de 2023. No mapa de vendas, sobressaíram as regiões do sudeste asiático e os mercados norte e sul-americanos. Somados o movimento externo e doméstico, a Haitian entregou 53.000 injetoras em 2024, volume 35.5% superior ao do exercício precedente.

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