Nas pegadas da China, que basicamente atingiu em 2022 a autossuficiência em PP (homopolímero), a Índia se mexe para reduzir sua dependência da poliolefina importada. O conglomerado Nayara Energy dá o tom dos novos tempos programando para o quarto trimestre a partida de sua planta com potencial inicial de 450.000 t/a de PP no complexo petroquímico que está montando em Vadinar, no estado de Gujarat. Conforme noticiado na mídia internacional, a Nayara aposta assim na integração downstream ao colocar a unidade de PP vizinha à sua refinaria de óleo bruto, com capacidade nominal orçada em 20 milhões de t/a de derivados e apontada como a segunda maior do país e responsável por 8% da produção indiana desses insumos. Após receber incremento tecnológico (revamp), esta refinaria equipada com cracking catalítico fluidizado exibirá condições para gerar 750.000 t/a de propeno. A junção operacional de propeno e PP configura a primeira fase de um complexo petroquímico integrado mais completo almejado pela companhia. Com essa investida, a Índia agrava a enxaqueca gerada pela autonomia chinesa em PP para as petroquímicas que dependem crucialmente da Ásia para desovar sua resina num momento em que o excedente mundial da poliolefina em relação à capacidade instalada versus demanda ronda a obesidade mórbida na casa de 21 milhões de toneladas, situa a consultoria New Normal.
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